PRESENTE - Receita diz que governo Bolsonaro não tentou regularizar joias enviadas a Michelle

 A Receita Federal disse, por meio de nota divulgada na noite desse sábado(4), que não houve tentativa de regularização das joias avaliadas em mais de R$ 16 milhões, que teriam sido um presidente dado pela Arábia Saudita para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Segundo a Receita, além de não pedir a regularização, o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro também não apresentou um pedido fundamentado para incorporar as joias ao patrimônio público, mesmo após orientações do órgão.

A informação foi revelada em reportagem do jornal O Estado de S. Paulo publicada na sexta-feira (3). Segundo a publicação, um colar, um anel, um relógio e um par de brincos de diamantes foram barrados pela Receita Federal em outubro de 2021. Os itens, avaliados em 3 milhões de euros (cerca de R$ 16,5 milhões) foram encontrados na mochila do militar Marcos André dos Santos Soeiro, que assessorava o então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Ambos retornavam de uma viagem oficial ao Oriente Médio. Ainda de acordo com a matéria, a retenção ocorreu no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, após inspeção por raio-X.

Na ocasião, o ex-ministro teria se valido do cargo para pedir a liberação das joias, alegando serem presentes do governo saudita para a então primeira-dama. Os servidores da Receita Federal, no entanto, alegaram que o procedimento para a entrada desses itens como presentes oficiais de um governo estrangeiro para o governo brasileiro teriam que obedecer a outro trâmite legal e, por isso, retiveram as joias pelo não pagamento dos tributos.

Pela legislação, todo viajante que traga ao país bens pertencentes a terceiros deve declará-los na chegada, independentemente de valor. No caso de bens pertencentes ao próprio portador, devem ser declarados aqueles em valor acima de US$ 1 mil, limite atualmente vigente. Caso não haja declaração de bem, é exigido 50% do valor a título de tributo, acrescido de multa de 50%, reduzida pela metade no caso de pagamento em 30 dias.

“Na hipótese de agente público que deixe de declarar o bem como pertencente ao Estado Brasileiro, é possível a regularização da situação, mediante comprovação da propriedade pública, e regularização da situação aduaneira. Isso não aconteceu no caso em análise, mesmo após orientações e esclarecimentos prestados pela Receita Federal a órgãos do governo”, diz a nota.

Como não houve a regularização, a Receita disse que o bem passa a ser tratado como pertencente ao portador e, não havendo pagamento do tributo e multa, é aplicada a pena de perdimento, cabendo recursos cujo prazo, no caso das joias, terminou em julho de 2022.

A Receita disse ainda que após o perdimento, é possível, em tese, o bem ser levado a leilão. Do total arrecadado, 40% é destinado à seguridade social e o resto ao tesouro. Além do leilão, também é possível a doação, incorporação ao patrimônio público ou destruição. Segundo a nota, não houve pedido para que as joias fossem incorporadas ao patrimônio da União.

“A incorporação ao patrimônio da União exige pedido de autoridade competente, com justificativa da necessidade e adequação da medida, como, por exemplo, a destinação de joias de valor cultural e histórico relevante a ser destinadas a museu. Isso não aconteceu neste caso. Não cabe incorporação de bem por interesse pessoal de quem quer que seja, apenas em caso de efetivo interesse público”, disse a Receita.

A nota saúda os agentes aduaneiros que realizaram na retenção dos bens e diz ainda que os fatos foram informados ao Ministério Público Federal e que o órgão está à disposição para prosseguir nas investigações, “sem prejuízo da colaboração com a Polícia Federal, já anunciada pelo Ministro da Justiça.”.

Roberto Notícia - Jornalista - DRT 4511/88  

@1001noticias.com.br - @roberto1001noticias @jornalismo -@noticia - @robertonoticia 

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente.

Novo comandante do Exército nomeado por Lula era o preferido do ministro Alexandre de Moraes do STF

 O novo comandante do Exército, general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, que discursou em defesa da hierarquia e do respeito às eleições nesta semana, era o nome favorito do ministro Alexandre de Moraes para comandar o Exército. Não só do ministro, aliás. O ex-ministro da Defesa Raul Jungmann também sugeriu o nome do general a Lula.

O nome do general, que também foi defendido por alguns senadores, chegou a ser cogitado por Lula, mas o petista preferiu respeitar a tradição de escolher o general mais antigo no Alto Comando e nomeou Júlio César de Arruda.

Lula demitiu Júlio César de Arruda neste sábado.

Moraes também defendia como uma opção o general Valério Stumpf. Os dois eram considerados pelo ministro do STF legalistas, que saberiam manter a política distante dos quartéis.

“Ser militar é ser profissional, respeitar a hierarquia e a disciplina. É ser coeso, íntegro, ter espírito de corpo e defender a pátria. É ser uma instituição de Estado, apolítica e apartidária. Não interessa quem está no comando, a gente vai cumprir a missão do mesmo jeito”, defendeu Paiva, em discurso à tropa na sexta-feira.

 

Roberto Notícia - Jornalista - DRT 4511/88  

@1001noticias.com.br - @roberto1001noticias @jornalismo -@noticia - @robertonoticia 

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente.

 

Lula, Alexandre de Moraes e ministros do STF caem no samba após diplomação do petista

 O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva foi comemorar sua diplomação na casa do advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, ao lado presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Alexandre de Moraes, ao som de muito samba.

Lula e o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin chegaram à confraternização, realizada na residência de Kakay, localizada numa área nobre de Brasília, logo após o fim da cerimônia de diplomação, que aconteceu na tarde desta segunda-feira (12), no TSE.

Kakay cedeu sua casa à pedido de Lula e a lista de convidados ficou por conta da futura primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja.

Além de Moraes, marcaram presença os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandovski e Dias Toffoli; o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad; o futuro ministro da Defesa, José Múcio e o atual governador da Bahia e futuro ministro da Casa Civil, Rui Costa.

Roberto Notícia - Jornalista - DRT 4511/88  

@1001noticias.com.br - @roberto1001noticias @jornalismo -@noticia - @robertonoticia 

 

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente.

Extremistas transformam Brasília em uma "praça de guerra" na noite de segunda-feira - VEJA VÍDEOS

Em reação à tentativa de invasão à sede da Polícia Federal, na Asa Norte, em Brasíla na noite de segunda-feira (12/12) a cidade tornou-se uma "praça de Guerra" com bombas, tiros e gás de pimenta: veja imagens da tentativa de invasão no prédio da Polícia Federal.

Tocador de vídeo
 
00:00
 
00:35

ㅤㅤ
Extremistas vandalizaram os arredores da sede da Polícia Federal em Brasília na noite desta segunda-feira (12/12). Pessoas que participaram deste movimento até agora não identificadas e outras vestidos com camisetas da Seleção Brasileira. O grupo danificou, pelo menos, 10 carros que estavam estacionados nos arredores do prédio da corporação.

Veículos também foram incendiados pelos que transformaram Brasília em uma praça de guerra. Eles só pararam de depredar os veículos após serem interpelados por policiais federais que dispararam tiros de bala de borracha e gás de pimenta.

Tocador de vídeo
 
00:00
 
00:13

ㅤㅤ

Tocador de vídeo
 
00:00
 
00:08

ㅤㅤ

Tocador de vídeo
 
00:00
 
00:05

ㅤㅤ

Tocador de vídeo
 
00:00
 
00:14

Bolsonaro diz que filha tem “sangue cabra da peste” e que ama o Nordeste

 O presidente Jair Bolsonaro fez nesta terça-feira (23) um aceno aos nordestinos e pregou união em sua segunda viagem oficial à região, depois de entrar em atrito com os governadores dos Estados, de partidos da oposição.

“Somos todos paraíbas, somos todos baianos”, discursou ao público de apoiadores bolsonaristas que o aguardava sob chuva, do lado de fora do Aeroporto Glauber Rocha, em Vitória da Conquista (BA), numa espécie de comício da inauguração da obra.

 

“É um prazer estar aqui em Vitória, na Bahia. É uma honra hoje eu também ser nordestino cabra da peste.”

Na semana passada, Bolsonaro se envolveu em uma tensão com nordestinos ao ter uma conversa captada por câmeras de TV com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.

“Daqueles governadores de ‘paraíba’, o pior é o do Maranhão. Não tem que ter nada para esse cara”, afirmou o presidente, sem saber que estava sendo gravado.

Em meio a uma onda de críticas, Bolsonaro alegou que fazia críticas aos governadores do Maranhão (Flávio Dino, do PCdoB) e da Paraíba (João Azevedo Lins, do PSB).

Governadores da oposição destacaram que o termo “paraíba” é uma forma pejorativa, comum no Rio de Janeiro, para ofender os nordestinos em geral.

“Eu amo o Nordeste. A minha filha tem em suas veias sangue de cabra da peste. Cabra da peste de Crateús, no nosso Estado mais lá para cima, o nosso Ceará”, disse Bolsonaro.

“Não estou em Vitória da Conquista, não estou na Bahia, e nem no Nordeste. Estou no Brasil. Não há divisão entre nós. Sexo, raça, cor, religião ou região… Somos um só povo, uma só raça, um só ideal e um só objetivo: colocar esse grande País no lugar que ele merece.”

Regendo a plateia, Bolsonaro ordenou e causou frisson entre os convidados: “Quem é Nordestino levanta o braço. Quem concorda com o presidente Bolsonaro levanta o braço. Estamos juntos ou não estamos?”.

“Nosso governo não tem muitos recursos. O Brasil está com dificuldades, mas o pouco que temos muito bem empregaremos”, disse Bolsonaro, vestindo no palanque um chapéu de vaqueiro.

“O que não somos é aqueles que querem puxar para trás o nosso Brasil. Lamento não estar presente aqui o governador da Bahia (Rui Costa, do PT), até porque não podemos concordar com quem quer mudar a cor da nossa bandeira. A Bahia e o Nordeste vão crescer porque estão sendo pela primeira vez tratados como iguais. O Brasil é uma só união”.

“Xiitas ambientais”

Durante o discurso, o presidente afirmou ter “repulsa por quem não é brasileiro” e criticou “xiitas ambientais”, que, segundo ele, prejudicam o desenvolvimento do turismo no Brasil e a imagem do país no exterior.

Bolsonaro falava sobre a intenção de revogar a proteção ambiental da Estação Ecológica de Tamoios, no litoral do Rio de Janeiro. 

 

 

Leia mais notícias no  portal www.1001noticias.com.br 

http://www.1001noticiasfm.com/  http://www.1001noticias.com.br/blog/

http://www.tv1001noticias.com.br/  no Youtube e siga nossas páginas no Facebook, no Twitter e veja nossos vídeos.

Você também pode enviar informações à Redação do Portal 1001 Noticias pelo WhatsApp (83) 9 88 66 - 50 11. 

                           

Instagram - https://www.instagram.com/portal1001noticias/

 

 

 

 

Da Redação com Roberto Noticia