Líderes do nosso País não se lembram de cobrar o fim dos “Penduricalhos” e só “pensa” no povo para falar de crise

 O amanhã depois das manifestações populares de 7 de setembro. Foi criada uma expectativa para os discursos do Presidente da Câmara Federal  Arthur Lira (PP-AL) e do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux e do Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que se pronunciou ontem em tom moderado.  Hoje o deputado Arthur Lima, falou que que Câmara é ‘motor de pacificação’ entre Planalto e STF. Já o presidente do STF, ministroLuiz Fux, em pronunciamento disse que a “ninguém fechará” a Corte e que o desprezo a decisões judiciais por parte de chefe de qualquer poder configura crime de responsabilidade.

 

Supersalários refletem desigualdade social

 

Dos 11 ministros do STF, só três recebem abaixo do teto  Fonte: STF
Dos 11 ministros do STF, só três recebem abaixo do teto Fonte: STF

 Resumo da Ópera. Todos jogaram para galera em seus discursos, o ministro Luiz Fux disse o seguinte: conclamo os líderes do nosso país a que se dediquem aos problemas reais que assolam o nosso povo: a pandemia, que ainda não acabou e já levou para o túmulo mais de 580 mil vidas brasileiras, e levou a dor a estes familiares que perderam entes queridos; devemos nos preocupar com o desemprego, que conduz o cidadão ao limite da sobrevivência biológica; nos preocupar com a inflação, que corrói a renda dos mais pobres; e a crise hídrica, que se avizinha e que ameaça a nossa retomada econômica.

Para quem vive no Brasil com inúmeros problemas sabe muito bem que o Presidente do STF, Luiz Fuz se esqueceu de falar em seu discurso como os demais membros do poder Executivo, Judiciário e Legislativo, que estes manifestantes que foram as ruas ontem, 7 de setembro também cobram o fim da “farra” com o dinheiro público do cidadão que paga imposto neste País.

Os líderes do nosso país não se lembraram de cobrar o fim dos Penduricalhos em todas as esferas, seja no Executivo, Legislativo e Judiciário.

Existe protocolada na Câmara Federal uma PEC do deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB) que protocolou na Câmara dos Deputados a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 147/2019, conhecida como ‘PEC dos Penduricalhos’, que recebeu 173 assinaturas de parlamentares. Eram necessárias 171 assinaturas. A proposta altera artigo 37 da Constituição Federal e prevê o fim dos auxílios creche, mudança, livro, saúde, alimentação ou qualquer outro para quem recebe mais de 1/4 do salário do ministro do Supremo Tribunal Federal (aproximadamente R$ 10 mil). A matéria precisa passar pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) e sendo aprovada a admissibilidade, segue para a Comissão Especial.

Tratados como seguro para garantir a independência e a probidade da Justiça, os benefícios dos juízes brasileiros custam muito aos cofres públicos. Fora os salários, que acabam de aumentar R$ 16,3%, cada um dos 18 mil magistrados do país recebe em média aproximadamente R$ 20 mil mensais com os mais variados penduricalhos para suavizar as despesas com casa, comida e escola dos filhos.

Poupados da reforma administrativa, juízes e promotores públicos gozam das maiores regalias salariais, com direito a auxílios, subsídios e privilégios. Neste momento de crise do Brasil os que defendem a Democracia e são contra as manifestações antidemocráticas esquecem-se de fazer a sua parte, que é acabarem com os privilégios e os mais variados penduricalhos.

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Roberto Noticia - Jornalista - DRT 4511/88  

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