ESGOTO NO MAR - Promotora afirma que João Pessoa depende de sol e mar saudáveis para preservar turismo

Por Jacyara CristinaRedação Por Redação - 23/12/2024 11:53 - 60298
Foto Reprodução - Montagem: Sistema 1001 Notícias de Comunicação
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 A promotora de Meio Ambiente de João Pessoa, Cláudia Cabral, destacou preocupação com o despejo irregular de esgoto nas praias e rios da capital paraibana. Segundo Cláudia, o problema tem consequências diretas não apenas para o meio ambiente, mas também para o desenvolvimento econômico e turístico da cidade.

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“E nós vivemos aí. A gente volta para o desenvolvimento sustentável. Nós estamos crescendo turisticamente e economicamente, e com o quê? Turismo de sol e mar. É o que nós vendemos. Então, precisa ter sol e mar saudáveis. E, para ter sol e mar saudáveis, é necessário, entre outros fatores, passar por toda a rede de saneamento, entendeu? Então, é tudo interligado”, afirmou a promotora em entrevista ao podcast COFFEECAST, de Alline Grisi.

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Cláudia Cabral também ressaltou que a solução para os problemas ambientais passa pela integração entre diferentes setores, incluindo questões urbanísticas e instrumentos de controle. Ela explicou que a atuação do Ministério Público não visa “cassar” iniciativas de crescimento econômico, mas sim fomentar a consciência coletiva sobre a importância do desenvolvimento sustentável.

“Esse é o papel do Ministério Público hoje. Não é ‘dedicar-se a caças às bruxas’, não é impedir o crescimento. Muito pelo contrário: é criar a consciência, tanto da sociedade, do ‘seuzinho’ lá da ponta, do Seu José, da Dona Maria, da Cláudia, do Cabral, quanto do empresário que está trazendo sua empresa para cá e da construtora que está construindo”, completou.

De acordo com a promotora, a necessidade de adequação da infraestrutura de saneamento é urgente. Ela também destacou que, com o crescimento populacional e a verticalização das áreas urbanas, a pressão sobre os recursos naturais aumenta.

“Ah, mas ‘era assim a vida toda e nunca teve nada’? Era. Falou bem: era. Hoje, a situação é diferente. Ah, mas ‘o prédio do meu lado está mais alto do que o meu e já tem’? Era. Foi. Mas chegou a hora da consciência de todos. É o momento de darmos as mãos”, concluiu Cláudia Cabral.

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Roberto Notícia - Jornalista - DRT 4511/80.
 


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