O ano de 2024 começou com um verdadeiro frisson na política de Campina Grande. A Lei Orçamentária Anual (LOA), que define o orçamento de despesas do município, foi votada e aprovada apenas na reta final de janeiro.
Faltando cinco dias para o fim do ano, o orçamento da cidade para 2025 ainda não foi votado, gerando preocupação no Poder Executivo.
Assim como no ano passado, o maior impasse segue sendo as famosas emendas impositivas. Segundo relatos de alguns vereadores, o texto enviado pela Prefeitura à Casa de Félix Araújo não prevê o cumprimento das emendas.
Porém, para evitar o mesmo alvoroço do início de 2024, a Câmara Municipal de Campina Grande deve convocar, nos próximos dias, uma sessão extraordinária para aprovar o orçamento.
A informação foi confirmada ao Blog Pleno Poder pelo presidente da Casa de Félix Araújo, Marinaldo Cardoso (Republicanos).
Havia a expectativa de que a assembleia acontecesse nesta sexta-feira (27). No entanto, segundo parlamentares consultados, até o momento não houve convocação oficial. Assim, o encontro deve ser pautado para o início da próxima semana.
Embora alguns membros do Executivo demonstrem descrença quanto à votação da LOA ainda em 2024, Marinaldo, que encerrará no próximo dia 31 um mandato de quatro anos à frente do Poder Legislativo, certamente não desejará deixar o parlamento com qualquer pendência.
No último mês de novembro, uma audiência pública foi promovida pelo parlamento campinense para discutir a LOA do próximo ano. Àquele momento, inclusive, foi apresentada a previsão do orçamento para 2025, que deve girar em torno de R$ 2.2 bilhões. Confira abaixo os valores que devem ser destinados às principais secretarias:
Havia a expectativa de que nesta quinta-feira (26) fosse convocada uma sessão para a apreciação do texto da reforma do Código Tributário Municipal, pleito antigo da classe produtiva da cidade.
A proposta até chegou a constar na ordem do dia da sessão extraordinária da última segunda (23), mas não foi votada, com a promessa de que haveria apreciação do texto hoje.
A sessão, contudo, não foi convocada e pode ficar pendente para votação apenas em 2025, assim como o Plano Diretor da cidade.
Com JornalPB
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