A BraisCompany, empresa privada sediada em Campina Grande com foco na locação de criptoativos, está sendo acusada por advogados de dar um calote que chegaria aos R$ 600 milhões. A empresa, de propriedade do paraibano Antônio Inácio da Silva Neto, retirou do ar o sistema de pagamento aos clientes.
De acordo com reportagem publicada no Extra nesta terça-feira (7), advogados especializados em crimes financeiros preparam uma enxurrada de ações judiciais de ressarcimento contra o Neto.
Eles suspeitam que Antônio Neto aplicava o golpe de pirâmide financeira disfarçada de investimentos em criptomoedas, a exemplo de Glaidson Acácio dos Santos, o Faraó dos Bitcoins de Cabo Frio, na Região dos Lagos (RJ), e Francisley Valdevino da Silva, o Sheik dos Bitcoins de Curitiba (PR).
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O padrão de Antônio Neto é o mesmo: um discurso refinado, que renega o sistema tradicional, uma oferta de rendimentos fabulosos e um padrão de vida milionária exibido nas redes sociais, dando a entender que o cliente também pode chegar lá. O trader, que gosta de circular ao lado de artistas e jogadores famosos, atrai a clientela pregando uma saída “para os que querem se libertar do sistema financeiro entrevista”.
O esquema da BraisCompany consiste em alugar bitcoins dos clientes, que ficam custodiados em carteira gerida pela empresa, em troca de rendimentos mensais de 8% a 10%. Quando os atrasos começaram, no dia 20 de dezembro, Neto alegou que a Binance, a maior corretora de bitcoins do mundo, havia suspendido as operações da BraisCompany por problemas com outra empresa brasileira. Prometeu restabelecer os pagamentos em 72 horas, mas os atrasos se ampliaram até a suspensão em definitivo dos créditos.
Ministério Público investiga
O Ministério Público da Paraíba (MPPB) abriu um procedimento de investigação contra a empresa. Houve uma tentativa de audiência com representantes da BraisCompany no dia 27 de janeiro para debater o assunto, mas ninguém compareceu.
De acordo com o diretor-regional do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério Público do Estado da Paraíba (MP-Procon), o promotor Sócrates Agra, a empresa prestou defesa evasiva e que, diante disso, o Ministério Público dará seguimento à apuração dos fatos denunciados e que, entendendo necessário, poderá acionar a Justiça, por meio de ação civil pública, para garantir os direitos dos consumidores lesados, como também a reparação do dano coletivo que porventura tenha sido causado.
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