Dólar sobe e vai a R$ 5,48, no maior valor em seis meses; Bolsa cai pelo segundo dia consecutivo

Por Jacyara CristinaRedação Por Redação - 03/01/2023 21:15 - 47323
Foto Reprodução - Montagem: Sistema 1001 Notícias de Comunicação
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 No segundo pregão do ano, o dólar engatou em trajetória de alta e avançou 2,17%, sendo cotado a R$5,4801 na venda. Com isso, a moeda alcançou seu maior patamar de fechamento desde julho de 2022. Apenas neste ano, o dólar avançou 3,67%. Já o Ibovespa voltou a cair e registrou baixa de 2,08% no pregão desta terça-feira, 3, fechando com 104.165,74 pontos. Desde o início do ano, o índice tem operado em baixa, desvalorizando-se mais de 5%, com o mercado reagindo negativamente a declarações e medidas adotadas pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As ações da Petrobras voltaram a registrar baixas, recuando 2,36%. Nesta terça-feira, 3, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, discordou que os movimentos de queda na bolsa de valores tenham sido motivados pelo novo governo.

Em entrevista à TV 247, ele alegou que a reação do Ibovespa reflete o que chamou de “legado desastroso” deixado pelo governo Bolsonaro. “Havia um clima de que a economia estava em um rumo certo e isso está se desfazendo pela apresentação dos números”, declarou. Durante o dia, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, também teceu críticas ao governo anterior, se posicionando contra a Reforma da Previdência coordenada por Jair Bolsonaro e prometendo discutir mudanças.

No primeiro pregão de 2023, a B3 caiu 3,06%. Durante o dia, a queda chegou aos 3,26%. Com isso, o índice encerrou aos 106.376,02 pontos. A Petrobras foi uma das principais empresas afetadas após a nova gestão retirar a estatal do processo de privatização. As ações da petroleira caíram 6,67%, custando R$ 26,17. O Banco do Brasil também sofreu perdas de 4,23%. No movimento contrário, o dólar ganhou força frente ao real. A moeda norte-americana registrou alta de 1,47%, sendo contada a R$ 5,3642 na venda. A resposta do mercado financeiro vem após a determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de revogar decretos assinados na gestão anterior.

A decisão foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU). Entre as medidas revogadas estão processos para a privatização de oito estatais brasileiras, incluindo o Correios e a Petrobras; o decreto que permitia o garimpo em áreas indígenas e de proteção ambiental; que extinguia e estabelecia diretrizes, regras e limitações para colegiados da administração pública federal, entre outros.

Com Jovem Pan



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