Uruguai elimina Brasil nos pênaltis em jogo estilo ‘UFC Las Vegas‘ e vai à semi da Copa América contra a Colômbia

Por Jacyara CristinaRedação Por Redação - 07/07/2024 19:23 - 58074
Foto Reprodução - Montagem: Sistema 1001 Notícias de Comunicação
Foto Reprodução - Montagem: Sistema 1001 Notícias de Comunicação

A partida começou bem pegada, com muitas trocas de empurrões e Endrick reclamando bastante da marcação dura do zagueiro/lateral Olivera.

 
O Uruguai controlava mais a bola, enquanto o Brasil ficava postado na defesa e tentando encaixar um contra-ataque, mas sem sucesso dos dois lados.
 
O primeiro chute canarinho só saiu aos 13 minutos, em cobrança de falta de Raphinha. No entanto, a bola explodiu na barreira e saiu.
 
A resposta uruguaia veio aos 17: após bate-rebate, Darwin Núñez cabeceou, a bola desviou em Militão e passou a centímetros da trave de Alisson.
 
A partida era muito faltosa, com os times se revezando na pancada. Com isso, choviam bolas nas áreas, mas as zagas tiravam todas para longe.
 
Em um jogo tão pegado, era inevitável que alguém se machucasse: aos 33, o zagueiro Ronald Aráujo se lesionou feio e deixou a partida chorando.
 
Logo em seguida, veio a melhor chance da partida até ali: aos 34, Darwin Núñez recebeu excelente cruzamento e, sozinho na pequena área, errou a cabeçada, desperdiçando uma chance inacreditável.
 
A resposta brasileira veio logo na sequência: Raphinha foi lançado em velocidade, passou pela marcação e chutou de direita, para boa defesa de Rochet.
 
Depois disso, a partida voltou a ficar marcada por faltas, chutões e discussões, e só nos acréscimos os torcedores voltaram e ter um lance de emoção.
 
No último ataque da etapa inicial, Raphinha recebeu lançamento longo, conseguiu ganhar da zaga e tocou com a ponta do pé, mas Rochet salvou.
 
Segundo tempo
 
Na volta dos vestiários, o Uruguai fez alteração: saiu Viña, desgastado, e ingressou o veterano Cáceres. Já o Brasil regressou com a mesma equipe.
 
A primeira chegada foi da Celeste: aos 2, Valverde soltou um lindo chute de fora da área, mas Alisson agarrou sem dar rebote.
 
O Uruguai seguiu pressionando e teve mais uma boa oportunidade aos 7: Darwin recebeu na área, fez o pivô e bateu forte. Com o peito, Marquinhos jogou para escanteio e comemorou muito.
 
A seleção brasileira até tentava organizar ataques para assustar o adversário. No entanto, o time errava muitos passes, e as jogadas não fluíam.
 
Os uruguaios também cansaram, sem conseguir manter o mesmo ritmo de marcação apertada que "sufocava" o adversário. O Brasil passou a ter mais espaço para jogar, mas sem conseguir criar.
 
Até por isso, Marcelo Bielsa resolveu fazer mais uma troca em seu time: sacou De La Cruz, que estava amarelado, e ingressou Bentancur.
 
Só que poucos minutos depois "El Loco" viu sua seleção ficar com um a menos: Nández deu carrinho assassino no tornozelo de Rodrygo. Depois de revisão no VAR, o árbitro Dario Herrera mostrou vermelho direto ao uruguaio.
 
Dorival, então, mexeu de baciada: saíram Raphinha, Paquetá e João Gomes e entraram Savinho, Douglas Luiz e Andreas Pereira.
 
O Brasil partiu para o ataque e chegou bem com Endrick, aos 39: ele arriscou de fora da área, no canto, mas Rochet agarrou bem.
 
Em seguida, a seleção foi para o tudo ou nada: Rodrygo e Bruno Guimarães deixaram o campo, Evanílson e Gabriel Martinelli entraram.
 
No entanto, o 0 a 0 persistiu, com a partida indo para os pênaltis, com o Uruguai se classificando.
 
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Roberto Notícia - Jornalista - DRT 4511/80.
 
Com ESPN


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