POLÊMICA - Dono do Facebook e do Instagram encerra programa contra fake news

Por Jacyara CristinaRedação Por Redação - 07/01/2025 18:44 - 60517
Foto Reprodução - Montagem: Sistema 1001 Notícias de Comunicação
Foto Reprodução - Montagem: Sistema 1001 Notícias de Comunicação

 A Meta anunciou nesta terça-feira (7) que está encerrando o seu programa de verificação de fatos para adotar as “notas de comunidade”, um recurso similar ao implementado pela plataforma X, de Elon Musk.

O anúncio da mudança foi feito pelo próprio presidente-executivo da empresa, Mark Zuckerberg, em uma publicação no Instagram.

“Vamos nos livrar dos verificadores de fatos e substituí-los por Notas da Comunidade, semelhantes ao X, começando nos EUA”, afirmou.

“Isso significa que identificaremos menos conteúdos problemáticos, mas também reduziremos a remoção acidental de postagens e contas de pessoas inocentes”, completou.

A medida acontece um dia depois de Dana White, presidente-executivo do UFC (Ultimate Fighting Championship) e apoiador de Trump, ser anunciado como anunciado como novo integrante do conselho administrativo da Meta.

Durante o vídeo, Zuckerberg acenou a Donald Trump e disse que a empresa vai trabalhar com o presidente norte-americano. Depois, sem apresentar provas, ele afirmou que “os países latino-americanos têm tribunais secretos que podem ordenar que as empresas retirem as coisas silenciosamente”.
Segundo João Brant, secretário de Políticas Digitais da Secom (Secretaria de Comunicação Social) da presidência, a frase de Zuckerberg sobre “tribunais secretos” foi uma referência ao Supremo Tribunal Federal (veja mais abaixo).

Isso porque já houve casos em que o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou retiradas de conteúdo das plataformas digitais com fake news ou incitação a crimes contra o estado democrático de direito.

Após o comunicado, o presidente eleito dos EUA disse que a Meta “percorreu um longo caminho” e que achou a medida “impressionante”, em discurso em Mar-a-Lago, em Palm Beach.

Ao anunciar a mudança, o presidente da Meta ainda disse que “os verificadores de fatos têm sido muito tendenciosos politicamente e destruíram mais confiança do que criaram”.

“O que começou como um movimento para ser mais inclusivo tem sido cada vez mais usado para calar opiniões e excluir pessoas com ideias diferentes, e isso foi longe demais”, disse ele.



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