A Câmara Municipal de Campina Grande (CMCG) decidiu, por 11 votos a 9, manter o veto do prefeito Bruno Cunha Lima (União Brasil) ao trecho da Lei Orçamentária Anual (LOA) que destinava emendas impositivas aos vereadores. A votação ocorreu nesta quarta-feira (12) e contou com a ausência de dois vereadoras.
O veto do prefeito já havia sido alvo de debates acalorados na Casa, com parte dos vereadores da base aliada defendendo a derrubada da proposta. As emendas impositivas eram vistas como uma forma de dar mais transparência e participação à execução do orçamento municipal.
Apesar de ter votado a favor da manutenção do veto, o vereador Alexandre do Sindicato (União Brasil) criticou a decisão do prefeito. “Não vejo mais necessidade de criar expectativa nas entidades e nas pessoas diante de algo que não vai se concretizar. Particularmente, rasguei decepcionado”, disse.
Nos bastidores, comenta-se que a ausência dos vereadores Valéria Aragão (Republicanos) e Wellington Cobra (PSB) foi determinante para a manutenção do veto. Se a oposição tivesse os 11 votos necessários, pelo menos um da base governista poderia ter votado pela derrubada da medida para virar o placar.
Com a decisão da Câmara, o veto do prefeito Bruno Cunha Lima está mantido e as emendas impositivas não serão incluídas no orçamento municipal. A expectativa é de que o debate sobre o tema seja retomado no próximo ano, com a discussão da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
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Roberto Notícia - Jornalista - DRT 4511/80.
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