Em 2022, a cidade de Balneário Camboriú realizou uma obra que há algum tempo é cogitada na grande João Pessoa: o alargamento da faixa de areia. No período em que foi divulgado o interesse, alguns especialistas e atuantes da causa ambiental foram contra a intervenção na capital paraibana. No entanto, o ex-prefeito de Balneário Camboriú, Fabrício Oliveira, explicou as principais motivações que fizeram a obra acontecer na cidade.
Em entrevista ao Correio debate, nesta segunda-feira (20), Fabrício pontuou que foi justamente a questão ambiental um dos maiores motivos para o alargamento. “Essa obra é de proteção costeira, então ela passa a ser uma obra ambiental. Lá, por exemplo, nós respondemos a mais de 50 condicionantes ambientais”, destacou.
“Então qual é o objetivo? Transformar a cidade nas características que ela tinha no passado: a areia e a enseada”, continuou.
O ex-prefeito também ressaltou que a obra também mostrou a capacidade de ajudar a cidade em períodos de descontrole climático“Eventos como fortes chuvas, como enfrentamos agora nos últimos dias, ela [a cidade pós obra] mostrou a mostrou a capacidade de enfrentamento de proteção da nossa ola em que a cidade logo se refez, porque o avanço da maré não prejudicou nem as calçadas, não prejudicou nem a composição da praia”, concluiu.
Em João Pessoa
Em 2021, o prefeito Cícero Lucena externou pela primeira vez a intenção em realizar o alargamento da faixa de areia de algumas praias de João Pessoa. E em 2022, após uma visita a Balneário Camboriú, Cícero assumiu ter se inspirado na cidade para algumas possíveis mudanças na capital paraibana.
No entanto, em 2023 a população deu uma resposta significativa ao projeto. Foi criado um movimento contrário que ganhou a hashtag #alargamentonao. Os especialistas e opositores do engordamento da orla tinham as seguintes justificativas:
Após a repercussão negativa, o projeto foi engavetado e a Prefeitura cancelou o contrato com a empresa que iria realizar os estudos necessários para averiguar a necessidade do alargamento das faixas de areia.
No entanto, a Prefeitura também anunciou que há possibilidade de retomar o projeto após a ampliação de estudos com especialistas e com a Universidade Federal da Paraíba.
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Roberto Notícia - Jornalista - DRT 4511/80.
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