Agora, o texto segue para a Câmara Federal. Só depois de aprovado pelos deputados é que o projeto poderia virar lei.
Senadores ainda precisam concluir a análise da matéria votando os destaques — sugestões de mudança que são votadas separadamente.
O projeto é fruto de uma pressão dos parlamentares de oposição, que argumentam que detentos aproveitam a saidinha para fugir da cadeia e praticar outros crimes.
A discussão no Congresso para restringir as saídas temporárias vem desde 2013. A proposta ganhou força depois de o policial militar Roger Dias ser morto por um preso beneficiado pela saidinha em Belo Horizonte, em janeiro.