Trecho inativo da Transnordestina será usado na construção do VLT em Campina Grande; investimento será de R$ 100 milhões

Por Jacyara CristinaRedação Por Redação - 12/12/2024 18:20 - 60024
Foto Reprodução - Montagem: Sistema 1001 Notícias de Comunicação
Foto Reprodução - Montagem: Sistema 1001 Notícias de Comunicação

 O trecho da ferrovia Transnordestina que atravessa a cidade de Campina Grande será adaptado para a implantação de um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). O projeto será viabilizado pelo Ministério dos Transportes, que disponibilizou uma área inativa há décadas para a construção de 15,5 km de trilhos e 10 estações, que irão interligar escolas, universidades, hospitais, comércios e o aeroporto.

A cerimônia de transferência da área para o município ocorreu nesta terça-feira (10), em Brasília, e marca um importante avanço 13 anos após o assunto ser levado ao órgão.

 

Dos R$170 milhões totais previstos para as obras, R$100 milhões serão destinados pelo Ministério dos Transportes para garantir a infraestrutura, enquanto o restante será viabilizado com recursos do município. A obra, inédita no Brasil, beneficiará mais de 120 mil cidadãos.

De acordo com o ministro dos Transportes, Renan Filho, esta é a primeira vez que o ministério realiza um projeto dessa natureza no país. “Trouxemos uma solução inovadora para um problema antigo para garantirmos um transporte público mais ágil e eficiente para a população, além de reduzir a emissão de gases de efeito estufa, beneficiando o meio ambiente”, concluiu.

Transnordestina

A CSN e o Governo Federal estão construindo a ferrovia Transnordestina, a maior obra linear em execução no Brasil. Com 1.206 km de extensão em linha principal, a ferrovia de classe mundial passa por 53 municípios, partindo de Eliseu Martins, no Piauí, em direção ao porto do Pecém, no Ceará, passando por Salgueiro, em Pernambuco.

O projeto da Transnordestina realiza o antigo sonho de integração nacional, além de incentivar a produção local e promover novos negócios. A obra é feita com recursos da CSN, Infra (anteriormente denominada Valec), Finor, BNDES, BNB e Sudene. A ferrovia transportará grãos, fertilizantes, cimento, combustíveis, minério, entre outros materiais.


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Roberto Notícia - Jornalista - DRT 4511/80.


Com Ministério dos Transportes



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