Para o superintendente da Emlur, Ricardo Veloso, é importante estimular entre os colaboradores as atividades culturais, aproveitando o momento natalino, uma data especial para os cristãos. “Temos a Divisão de Arte e Cultura justamente para incentivar o desenvolvimento das aptidões de cada um. Com esse espetáculo, mostramos que estamos no caminho certo”.

Durante 30 minutos, os servidores assistiram a um espetáculo que contou o nascimento de Cristo sob uma ótica diferente, a partir da literatura de cordel, com todo o texto rimado e com músicas regionais, além do viés religioso. No enredo, todos os personagens são agentes de limpeza.

A preparação do auto de Natal começou há alguns meses, a partir do roteiro escrito pelo coordenador do grupo de teatro da Emlur, Arte do Riso, Erivan Lima, que também foi responsável pela direção do espetáculo. Foi dele a ideia de incluir temáticas que tratam da sustentabilidade e cuidado com o meio ambiente.

Baticumlata – O maestro do grupo de percussão da Emlur, Baticumlata, Jairo Gomes, fez a direção musical e contribuiu com o segmento de trilha sonora do espetáculo. Ele inseriu elementos da cultura regional, próprios do repertório do grupo, cujos integrantes também participaram do Auto de Natal.

Os atores e músicos utilizaram elementos cênicos produzidos pelos artesãos da Emlur. Conforme a coordenadora da Divisão de Arte e Cultura (Diac), Risonete Guedes, a equipe produziu uma árvore de Natal com garrafa PET, CDs e papel; as asas do anjo do Senhor e uma estrela também feitos com garrafa PET, além de figurinos com saco de lixo.

A produção contou com o empenho de mais de 30 servidores, entre os atores do grupo de teatro da Emlur, os músicos do Baticumlata e os artesãos. Os agentes do setor de Manutenção da Autarquia também participaram com a montagem do palco e a infraestrutura necessária para realização do auto de Natal.

Público – A servidora do setor de Arquivo, Maria Salete, achou o espetáculo muito bom. “É o começo de um grande grupo de teatro. No ano que vem, eu quero voltar ao Baticumlata e poder participar também das atividades culturais da Emlur”.

A assistente social da Divisão de Bem-estar Social, Janilene Rodrigues, interpretou um demônio na montagem e se emocionou com a história encenada pelo grupo. “Foi muito importante participar. Vesti a farda de agente de limpeza também, que foi como eu comecei na Emlur, e fiquei muito emocionada”.

A agente de limpeza Marise Belmont também atuou pela primeira vez e disse estar muito feliz com o resultado. “É muito gratificante. Ensaiamos, erramos e acertamos. Isso faz parte do teatro, errar, consertar e fazer essa coisa belíssima para o público”, conta ela, que agradece ao apoio da Superintendência ao grupo teatral.

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Roberto Notícia - Jornalista - DRT 4511/80.

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