Ele destacou que, se algum partido apresentar uma proposta nesse sentido, o Congresso a analisará com equilíbrio e cautela.
“Olha, é natural quando você emite a sua opinião que haja uma análise sobre o que você falou. E o que eu disse é que primeiro: não há compromisso, não há interesse em mudar a Lei da Ficha Limpa. Essa pode ser uma propositura a ser discutida, se algum partido levar, nós vamos tratar essa matéria como iremos tratar todas as outras com equilíbrio e com cautela. A análise que eu fiz é que no sistema democrático, que você tem eleição de dois em dois anos, você não achar que 8 anos de inelegibilidade, quatro eleições não é um tempo extenso, é você não reconhecer o regime democrático que nós estamos submetidos. A minha análise foi essa, que eu acho uma inelegibilidade de 8 anos extensa para o regime de eleições que nós temos aqui no Brasil”, explicou.
A mudança na Lei da Ficha Limpa, que atualmente estabelece um período de inelegibilidade de oito anos para políticos condenados, está sendo discutida no Congresso. O Projeto de Lei Complementar (PLP) 141/2023, de autoria do deputado Bibo Nunes (PL-RS), propõe a redução desse período para dois anos, permitindo que ex-presidentes, como Jair Bolsonaro, possam concorrer novamente à presidência em 2026.
A solenidade na qual Hugo Motta participou foi promovida pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) no município de Conde. Durante o evento, foram entregues máquinas e caminhões aos municípios de Araruna e Conde, além da assinatura da ordem de serviço para a construção de cisternas e obras de pavimentação.