A Prefeitura de João Pessoa, através da Secretaria Municipal de Saúde, alerta para a necessidade na prevenção e combate à dengue. Com a chegada do verão, o aumento das temperaturas, da umidade e das chuvas, as condições são ideais para a proliferação do mosquito Aedes aegypti e infecção das pessoas com a dengue, Zika e Chikungunya. Por isso, é importante que a população tome cuidados para evitar o contágio.
A transmissão da dengue acontece pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti, que naturalmente não possui o vírus, mas o adquire ao picar uma pessoa infectada. Depois de um determinado período de incubação, esse vírus pode ser transmitido para outras pessoas que forem picadas. O vírus da dengue não é transmissível de uma pessoa para outra, a não ser em casos de transmissão vertical (da gestante para o bebê, ou por transfusão sanguínea).
De acordo com a diretora do Centro de Controle de Zoonoses de João Pessoa, Pollyana Dantas, é importante que as pessoas mantenham suas casas limpas e sem focos de água parada, que facilitam a reprodução do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Segundo ela, a Prefeitura está tomando medidas para minimizar o número de casos na Capital.
“Estamos intensificando o combate através de arrastões. No arrastão a gente une os supervisores do bairro, mas também chamamos pessoas de outros bairros. Nós reunimos equipes maiores, com até 30 agentes de endemias, para que entrem naquela área e façam o trabalho em toda a totalidade. Quando necessário é aplicado o larvicida e ainda adquirimos várias bombas postais para ampliar o serviço dos agentes”, explicou.
Fumacê – A Prefeitura fechou uma parceria com o Governo do Estado, que disponibilizou dois carros fumacê para ajudar nesse combate à dengue. De acordo com Pollyana Dantas, a Vigilância Ambiental identifica as áreas que necessitam e os carros vão até lá. Mais de 50 bairros já receberam o serviço.
Cuidados – Em caso de suspeita de dengue, que tem como sintomas febre, dor de cabeça, dores no corpo e articulações, fraqueza e dor atrás dos olhos, entre outros, a pessoa deve procurar a Rede Municipal de Saúde, através das Unidades de Saúde da Família (USFs) ou, em casos graves, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
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