Pressionado, Hugo Motta dá aval a proposta de plebiscito sobre anistia

 O deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) deu o aval para que seu colega de partido, Ricardo Ayres (TO), inicie a coleta de assinaturas para um requerimento de urgência que pode abrir caminho para um plebiscito nacional. A ideia é consultar a população, junto com as eleições de 2026, sobre a possibilidade de anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

A pergunta proposta para ir às urnas é direta:
“Você é a favor da anistia dos réus dos atos ocorridos na sede dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro de 2023?”

A resposta da população vai ditar os próximos passos da Câmara. Se a maioria votar “sim”, os deputados irão apreciar a proposta de perdão. Caso o “não” vença, o assunto será enterrado — ao menos oficialmente.

O argumento dos articuladores é simples: trata-se de um tema controverso e a decisão precisa ser da população. Na prática, o plebiscito serviria como uma blindagem política para parlamentares que não querem pagar o preço de votar diretamente a favor ou contra a anistia. Jogam para o povo uma bomba que, até aqui, tem dividido o país e o Congresso.

O movimento surge num momento em que cresce, nos bastidores, a pressão de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro para reverter as condenações impostas pelo STF. A narrativa da “perseguição” ainda é forte entre setores da direita radical, e o plebiscito pode ser a tentativa mais ousada — e institucionalizada — de reverter as penas já aplicadas.

Resta saber se o requerimento vai angariar as 171 assinaturas necessárias para tramitar com urgência. E, mais adiante, se o Congresso está disposto a colocar em votação uma pergunta que, na prática, reabre o debate sobre um dos episódios mais graves da história recente da democracia brasileira.

Cícero Lucena parabeniza Leo Bezerra pela eleição à presidência do PSB de João Pessoa

 No sábado (29), o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), usou suas redes sociais para parabenizar o vice-prefeito Leo Bezerra (PSB) pela eleição à presidência do diretório municipal do Partido Socialista Brasileiro (PSB) na capital. Cícero destacou a parceria de longa data com Leo e ressaltou seu papel fundamental na gestão municipal, além de enaltecer a dedicação e o trabalho do vice-prefeito.

“Tenho muito orgulho em ter ao meu lado, na missão de cuidar do povo de João Pessoa, o meu grande amigo Leo Bezerra. E hoje, sua dedicação, energia e liderança dentro do PSB resultaram em mais uma grande conquista: sua eleição como presidente municipal do partido”, afirmou Cícero.

Em sua mensagem, o prefeito também enfatizou o compromisso de Leo Bezerra com a cidade, destacando a lealdade e a paixão do vice-prefeito por João Pessoa. “Leo sempre esteve ao meu lado. A lealdade e a paixão por nossa cidade são os maiores combustíveis que o motivam a seguir firme em seu propósito de fazer João Pessoa avançar, com um futuro cada vez melhor para nossa população”, completou Cícero.

Além disso, o prefeito reiterou o alinhamento político entre a gestão municipal e o governo estadual, destacando o trabalho conjunto com o governador João Azevêdo (PSB). “Ao lado do governador João Azevêdo, continuaremos realizando um trabalho coletivo, feito por várias mãos, para que a capital paraibana continue crescendo e se desenvolvendo. Parabéns, meu amigo. Vamos em frente, juntos”, finalizou Cícero.

Leo Bezerra, que ocupa o cargo de vice-prefeito, está em um momento de grande expectativa, especialmente com os rumores sobre uma possível candidatura à Prefeitura de João Pessoa, caso o atual prefeito decida disputar o Governo do Estado em 2026. Essa possibilidade está ligada à decisão do governador João Azevêdo sobre sua permanência no cargo até o fim do mandato.

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ELEIÇÕES 2026 - João Azevêdo diz que disputa para o Senado é plano “A”, mas não tem pressa para decidir

 O governador da Paraíba, João Azevêdo, (PSB), afirmou, tarde desta terça-feira (18), que a disputa para o Senado Federal em 2026 é plano ‘A”, mas que não tem pressa decidir.

“ Política a partidária a gente discute todos os dias, mas o meu foco no momento é a política que o povo gosta, ou seja, todos os dias entregando ações e obras para a população paraibana e no final o povo irá decidir se eu mereço ou não disputar uma vaga para senador”, disse o governador durante entrevista ao Programa Arapuan Verdade.

João Azevêdo destacou o foco agora é a gestão com a entrega nos próximos dias de R$ 478 milhões em obras que, segundo ele, vão beneficiar toda a Paraíba. “ O povo não está interessado nessa política pequena. O povo que saber de melhorias e investimentos e isso que estou fazendo”, disse o governador.

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Ao lado de Lula e Tarcísio, Hugo Motta diz que o “povo não aguenta mais radicalismo”

 O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), afirmou, nesta quinta-feira (27), que o povo brasileiro “cansou de conflitos” e não quer mais radicalismo. A declaração foi feita em solenidade com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), no lançamento da obra do Túnel Santos-Guarujá.

“O nosso povo cansou de conflitos, o nosso povo não quer mais radicalismo, o nosso povo não aguenta mais viver de uma tensão que só faz mal a nós mesmos. O povo brasileiro quer ver isso que está acontecendo aqui. Em Santos neste dia, se replicar por todo o país, porque ao final quem ganha é a nossa população. Quem ganha são as pessoas que mais precisam. Quem ganha com momentos como esse é o nosso país”, apelou Hugo.

O deputado federal pregou que o engajamento dos dois políticos de polos diferentes no evento é um “gesto de unidade” pela população de São Paulo e que são “desses gestos” que a política “precisa”.

“É desses gestos que nós precisamos na política. Nós temos aqui a união entre o governador Tarcísio e o presidente Lula para fazer essa grande obra. Nós precisamos sempre entender que existe um país e uma população que está acima de todos nós. E é por eles que nós devemos trabalhar. Quando há boa política quem sai ganhando é o Brasil”, declarou Motta.

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Hugo Motta mostra firmeza, “enquadra” deputados e impõe autoridade

      Se a balbúrdia provocada por deputados federais bolsonaristas e lulistas no plenário da Câmara, em momento de ausência do presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB) foi um teste para colocar à prova a autoridade do parlamentar, pode-se dizer que o mais jovem presidente da história da Câmara foi aprovado “com louvor”. Alertado sobre o ambiente de bagunça reinante, ele retomou o comando dos trabalhos, solidarizou-se com a deputada que estava no exercício do posto e ameaçou cumprir à risca o regimento interno, com aplicação do Código de Ética, para punir quem quer que estivesse envolvido no “furdunço”. Bem ao seu estilo de nordestino lançou um repto aos que tentaram desafiar o comando da instituição, deixando claro que não é “um homem frouxo” nem se deixa levar por intimidações de quem quer que seja. Hugo Motta, além de mostrar firmeza, evidenciou que não será complacente com atitudes antiéticas e antidemocráticas.

         Em ocasiões anteriores, Hugo Motta já vinha dando pistas do seu estilo de ação e do seu próprio temperamento no trato das relações interpessoais. Revelou ao país a sua faceta focada no diálogo até a exaustão em torno de temas polêmicos como estratégia para extrair consensos ou concessões. Mas avisou que essa vocação para o diálogo não significava falta de pulso para tomar decisões, por mais graves que sejam, relacionadas ao bom funcionamento do Parlamento, com cuja integridade se comprometeu no seu discurso de posse em que fez um enunciado das prerrogativas do Poder e, também, das suas limitações na ordem democrática. O discurso de posse de Hugo Motta foi uma espécie de bússola, de “carta de navegação” para orientar seus passos na condução dos desafios que lhe aguardam. Foi dele esta avaliação: “Entendo esta Casa e este plenário como um gigantesco e poderoso oceano. E o presidente não comanda o mar, apenas conduz o barco”.

             Esse tipo de exegese aplica-se perfeitamente ao perfil do deputado do “Centrão”, que procura pautar sua vida parlamentar longe dos extremos ou radicalismos políticos e ideológicos que contaminaram o país nos últimos anos, a partir da polarização ensaiada entre bolsonaristas e lulistas, substituindo com agressividade o confronto que opôs, durante muito tempo, o Partido dos Trabalhadores (PT) ao PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira). Hugo, que já militou nos quadros do MDB, partido de grandes referências como Ulysses Guimarães e Tancredo Neves, aprendeu rapidamente as nuances ou sutilezas do jogo político, que se sustenta em avanços e recuos, uma dosagem que é proporcional aos decibéis dos embates ou à força dos argumentos das partes que se envolvem em porfia democrática. Para ele, o campo dos conflitos é o campo das ideias, com respeito às opiniões divergentes, possibilitando-se a polifonia de vozes de todas as correntes ou dos representantes de todas as tendências legalmente aptas a participar do jogo. Assim é a democracia.

Por Nonato Guedes