Bolsonaro completa mil dias de um governo marcado por retrocesso e mortes

 Jair Messias Bolsonaro (sem partido) completou esta semana mil dias de governo. Desde janeiro de 2019, quando assumiu a presidência, o Brasil sofre com o negacionismo de um líder que não pensou e ainda não pensa nos milhões de brasileiros que o elegeu.

Hoje, atingimos a marca de 14,7 milhões de desempregados; assistimos na TV, todos os dias, o aumento de impostos, inflação, menos comida na mesa e mais contas para pagar.

Definitivamente, a vida da maioria dos brasileiros piorou!

Temos um Brasil mais pobre, mais faminto, mais envergonhado (nacional e internacionalmente) e mais doente.

Enquanto os milhões de brasileiros sofrem, Bolsonaro articula para sua próxima campanha; diga-se de passagem, sua próxima ilusória campanha.

Durante esses mil dias, entrou ministro, saiu ministro. Trocas e trocas de integrantes do governo. Instabilidade a todo o momento. Denúncias, mentiras e mais mentiras. Escândalos e mais mentiras. Bolsonaro e sua família sempre envolvidos em investigações.

São tantas quedas, ataques à própria democracia, que não cabe enumerar.

Fake news, Kit Covid – sem eficácia comprovada -, xingamentos, tensões …

A mais recente, em seu discurso na ONU – além de todas as mentiras – afirmou que pagou um benefício de 800 dólares, ou seja, mais de R$ 4270 ao brasileiros no chamado Auxílio Emergencial do Governo Federal durante o ápice da pandemia da Covid-19. Quem vai pagar essa conta?

Em primeiro de junho, Bolsonaro tirou sarro da cara dos trabalhadores afirmando que “quem quer mais [auxílio emergencial] é só ir no banco e fazer empréstimo”.

Ele já afirmou – diversas vezes – que comprar fuzis é melhor que comprar feijões.

Apesar de tudo e diante de um país mais destruído, Bolsonaro venceu! Ainda são 11% dos brasileiros que o apoiam.