PRESIDÊNCIA DO SENADO - Reeleito, Pacheco prega pacificação: “A polarização tóxica precisa ser erradicada”

 O presidente reeleito do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), discursou logo após vencer Rodrigo Marinho por 49 votos a 32 nesta noite de quarta-feira (1º). Ele agradeceu pelo novo mandato, seu partido e o estado de Minas Gerais, mas também defendeu que o Brasil precisa ser pacificado, após diversos casos de violência e polarização nos últimos meses.

“O Brasil precisa mesmo de pacificação. Os poderes da República precisam trabalhar com harmonia, buscando o consenso pelo diálogo. Os entes federativos devem atuar de modo sincronizado, para que políticas possam efetivamente chegar a população. O Senado Federal também precisa de pacificação, para bem desempenhar suas funções de legislar e fiscalizar. Os interesses do país estão além e acima de questões partidárias”, disse o senador.

“Pacificação não é inflamar a população com narrativas inverídicas, tão pouco com soluções aparentes, que, na verdade, geram instabilidade institucional. Pacificação não se significa se calar diante de atos antidemocráticos. Pacificação é buscar cooperação, lutar pela verdade, é abandonar o discurso de nós contra eles e entender que o Brasil é imenso e diverso. Mas o Brasil é um só. Pacificação, enfim, é estar do lado certo da história: o lado que defende o Brasil e o povo brasileiro. A polarização tóxica precisa ser erradicada do nosso país”, concluiu Pacheco.

Ao longo do seu discurso, o assunto relacionado à polarização política no país foi um dos principais, criticando não só um lado, mas também o outro. Defendeu um relacionamento saudável com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para que o Brasil possa, de fato, evoluir e crescer.

Roberto Notícia - Jornalista - DRT 4511/88  

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João Azevêdo prega relação harmônica com deputados da oposição em prol do desenvolvimento do Estado: ‘Governamos para todos’

 O governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), defendeu, nesta terça-feira (31), uma relação harmônica e respeitosa com os deputados da oposição para garantir que o estado continue no caminho do desenvolvimento. A declaração aconteceu em entrevista à imprensa momentos antes de um café da manhã entre o gestor estadual com parlamentares das duas bancadas na Assembleia e auxiliares do governo.

João Azevêdo destacou a importância de uma relação respeitosa entre os poderes e disse esperar que cada parlamentar faça a leitura correta dos projetos que cheguem à Casa e votem de acordo com suas consciências. “Governamos para todos, os deputados merecem o nosso respeito e esse ambiente de harmonia é importante para que o nosso estado avance. Não podemos perder com picuinhas”, afirmou.

Nesta quarta-feira (1º), os deputados eleitos em outubro do ano passado serão empossados durante sessão solene da Assembleia Legislativa.

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Empenhado na candidatura de Rogério Marinho, Cabo Gilberto participa de jantar do PL em Brasília

 O deputado federal eleito Cabo Gilberto (PL) participou do jantar realizado na noite desta segunda-feira (30), pelo senador Rogério Marinho (RN). O encontro reuniu correligionários do PL e de partidos aliados para assegurar à candidatura do bolsonarista à Presidência do Senado.

Gilberto vem se empenhando no apoio ao ex-ministro do Desenvolvimento Regional. O deputado tem sido o principal defensor da candidatura do bolsonarista entre os parlamentares da Paraíba.

“A eleição mais importante da história do Senado Federal precisa do apoio de todo o povo brasileiro. Senado independente, marinho presidente! Fale com os senadores do seu Estado de forma educada, mostrando a necessidade de mudança no comando do congresso nacional em defesa de fato da nossa democracia”, publicou.

Marinho lançou uma candidatura de oposição a Rodrigo Pacheco (PSD-MG), atual presidente da Câmara Alta que conta com apoio da base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Gervasio Filho, Cícero e 2024: pontos e contrapontos

 Uma declaração do presidente estadual do PSB, Gervasio Filho, no início da semana, numa entrevista ao jornalista Luís Torres, afirmando que seu partido teria candidato a prefeito em João Pessoa, acabou em polêmica, como quase tudo na Paraíba.

O prefeito Cícero Lucena e alguns aliados enfrentaram a declaração de Gervasio com deboche, insinuando que ele estaria tocado de ciúmes por causa da relação do gestor municipal com o governador João Azevedo, que é do PSB.

Outros resolveram trazer logo o governador para debate político, sugerindo ao presidente socialista que indagasse logo a João Azevedo se o PSB deveria lançar candidato ou se preferia manter a aliança com o prefeito Cícero Lucena para a disputa das eleições do próximo ano?

No momento, muito provavelmente, o deputado Gervasio Filho ficaria em desvantagem, uma vez que existem manifestações do governador, logo após sua reeleição, reafirmando a aliança com Cícero e existe uma clara aproximação entre as duas gestões no anúncio de obras e serviços para a Capital. Observe-se, porém, que as declarações do presidente estadual do PSB não estão fora de propósito, considerando as disputas partidárias no Estado e no Brasil.

O quadro que Gervasio está observando se desenhar é o de outros partidos se estruturando e ganhando força para as eleições de 2026 usando exatamente as eleições para prefeito como trampolim. São os casos do Progressista do prefeito Cícero Lucena, do Republicanos de Hugo Motta, do PSDB de Pedro Cunha Lima e Ruy Carneiro, e dos grupos do campo da direita conservadora. Todos planejam lançar candidatos a prefeito em João Pessoa e nas grandes cidades para acumular capital eleitoral para a disputa das próximas eleições estaduais. Óbvio.  

E qual é a estratégia do PSB? O governador João Azevedo já não poderá disputar o governo. Poderá querer disputar uma vaga de senador. Sim, mas o partido vai simplesmente abrir mão de disputar o governo? E já de agora? O Progressista tem o vice-governador, que poderá assumir o governo e disputar o cargo maior, e quer manter a Prefeitura de João Pessoa. O Republicanos planeja disputar as Prefeituras da Capital, de Campina Grande, Patos e onde for possível? E o PSB vai disputar o quê?

Para o governador João Azevedo, não será difícil se inserir, individualmente, nesse tabuleiro de disputas, se quiser ser candidato a senador. Pode contemplar o PSB. Mas, e se o governador decidir ficar no cargo até o fim do mandato, o PSB não vai lançar candidato a governador? E cadê os quadros? Não seria interessante testar e preparar nomes nas eleições municipais?

Para o deputado Gervasio Filho, enquanto dirigente partidário, esses são os pontos e contrapontos a serem considerados. Se o PSB não se cuidar, vai chegar em 2026 com uma mão na frente e outra atrás, como diz um axioma da sabedoria antiga. Politicamente, é claro. Talvez Gervasio Filho não esteja com ciúmes nem querendo atrapalhar alianças. O problema é que o jogo para 2026 se anuncia bruto e muitos correm risco de desclassificação já na primeira fase.

Por Josival Pereira

Governadores definem pautas para reunião com Lula em encontro na Paraíba

 A Paraíba sedia, a reunião dos governadores do Nordeste, que terá como agenda principal a definição de pautas conjuntas para apresentação ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. O encontro ocorrerá no Centro de Convenções de João Pessoa, a partir das 10h.

Essa será a primeira reunião presidida pelo novo presidente do Consórcio Nordeste e governador da Paraíba, João Azevêdo, com os demais governadores da região, eleitos ou reeleitos em outubro do ano passado. O gestor paraibano foi eleito para presidir a instituição em dezembro.

“A reunião será uma oportunidade em que discutiremos as prioridades regionais e dos estados, que serão levadas ao presidente Lula no dia 26, fortalecendo as relações republicanas, construindo, de forma conjunta, ações positivas para o desenvolvimento regional”, avaliou João Azevêdo.

No encontro, também haverá apresentação do Consórcio Nordeste – Relatório de Atividades, estrutura e mecanismos de funcionamento, além da apresentação do Projeto Nordeste 2023-2033 pela especialista em desenvolvimento regional, economista e socióloga Tânia Bacelar. Logo após, o governador João Azevêdo fará pronunciamento e será divulgada a Carta da Paraíba.

Além de João Azevêdo, os estados nordestinos são governados por Raquel Lyra (Pernambuco); Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte); Paulo Dantas (Alagoas); Jerônimo Rodrigues (Bahia); Elmano de Freitas (Ceará); Carlos Brandão (Maranhão); Rafael Fonteles (Piauí); e Fábio Mitidieri (Sergipe).

Por Dércio Alcantera