LUTO - Zenóbio Toscano: Político integro, leal, visionário, cumpridor da palavra e o que mais fez por Guarabira em sua história

 Descrever sobre o homem, político e amigo Zenóbio Toscano é muito fácil. Basta vê e conhecer a sua história de vida e amor por Guarabira. Político íntegro, leal, visionário, cumpridor da palavra, e o que mais fez por Guarabira em sua história.

Conheci o deputado Zenóbio Toscano ainda repórter do Jornal O NORTE fazendo cobertura da área de política na Assembléia Legislativa, ainda muito jovem, mas a minha impressão do político de bom caráter, probo, honrado, ético, íntegro e decente veio a se confirmar ainda mais quando chego em Guarabira para implantar o Jornal do Brejo lá pelos idos de 1995.

Neste período me tornei seu amigo e pude desfrutar do seu convívio familiar e saber mais sobre o ser humano Zenóbio Toscano. Quem não o conheceu de perto não testemunhou o seu caráter nem desfrutou do senso de humor fino escondido no sorriso tímido. Sisudo? Não! Ele era sério, isto sim. Gestor exemplar e competente até os seus últimos dias de vida.

Afirmo e tenho certeza de que a palavra de Zenóbio Toscano tinha valor igual a dinheiro. Como dizia alguns amigos meus. “Pode comprar fiado sem medo”. Algo raro nos dias de hoje. Nunca foi de prometer, sim de agir e cumprir com a sua palavra dada, honrando seus compromissos com todos.

Defensor da cultura, um abnegado pelas artes, um democrata de bom convívio, mesmo com os adversários políticos, que o diga a família Paulino seu principal adversário político em Guarabira. Fazia política sempre pensando no futuro, assim mudou a história administrativa de Guarabira. O que mais fez na história da cidade que ele tanto amava.

São muitas histórias do amigo, deputado e prefeito Zenóbio Toscano que tive a honra de presenciar ao longo dos 15 anos em que residi em Guarabira. Mas guardo na lembrança a principal delas que foi testemunhar a sua integridade e zelo pelo dinheiro público.

Zenóbio Toscano deixa um legado para as gerações futuras, que servirá de exemplo e deve eternizar nas mentes daqueles que querem um futuro melhor para o ser humano. “Fazer o bem sem vê a quem”, ser republicano no mais alto grau da palavra. Trabalhar sempre pelo coletivo, em busca de dias melhores.

O Gato Preto como é conhecido em Guarabira dedicou sua vida a muitas vidas. Amou Guarabira como quem ama a própria existência. Ele e Léa se transformaram num só. Um maravilhoso casal, uma família exemplar. A deputada Camila Toscano é hoje a prova maior de sua história que ele deixa ao seu povo.

O ser humano de bem muda para o andar de cima, mas deixa na sua história um legado de vida que será eternizado. Zenóbio Toscano já foi acolhido por Deus e será recebido pelo Espírito Santo como merece. Descanse em paz, meu amigo Zenóbio Toscano. (Gato Preto).

Roberto Notícia

Jornalista

Apenas gratidão aos amigos que enviaram mensagens de felicitações pela passagem de meu aniversário

Quero hoje agradecer as inúmeras mensagens de felicitações pela passagem de meu aniversário ocorrido ontem, dia 7 de junho. Quando me aproximo para fazer parte do clube dos “Sessentões”. Não tenho opinião formada ainda, se isto é bom ou ruim. De uma coisa tenho certeza, estou vivendo cada dia como se fosso o último com intensidade e fazendo o que gosto. O futuro a DEUS pertence...

Viva o hoje como se não houvesse amanhã, porque amanhã o hoje será apenas um ontem, uma lembrança, um sonho. Os segundos são como flores, que murcham e não voltam mais. Mas o mundo está cheio de jardins, basta apenas esperar.

“Como eu disse, a primeira coisa é ser honesto consigo mesmo. Você nunca pode ter um impacto na sociedade se você não mudou a si mesmo. Grandes pacificadores são pessoas íntegras, honestas, mas humildes”

Nelson Mandela.

Roberto Notícia
Jornalista

A queda do consórcio viral da conspiração golpista

 Era domingo 12 quando o Fantástico disparou seu último morteiro envenenado destinado a por à pique as eleições presidenciais de 2018, desconstituindo um veredicto dado pela soberania do voto popular dos brasileiros.

Ali também findava, por erro de pontaria e de estratégia, um consórcio bélico formado pela Rede Gobo, Rodrigo Maia, Alcolumbre, DEM, STF, Dória, PT e lulopetistas (esquerdistas convergentes), todos surfando na onda do Covid 19.

A entrevista de Mandetta, o astro maquiado que a Globo corrompeu para sustentar suas teses natimortas de quarentena sem saída, seria o fim do governo, decretado por um grito de insurreição do ministro mais popular e pelo pavor do povo.

Mandetta, que encandeado pelos holofotes da Globo ressurgente amou- a mais do que ao país, falou mais como primeiro-ministro
de um governo paralelo do que como subordinado de um presidente de república.

Caindo na armadilha da deslealdade e da insubordinação, Mandetta feriu o senso comum e amanheceu na segunda 13 em desgraça perante a nação. Nessas horas, o bolsonarismo põe a vela e encomenda o corpo.

O tiro da Globo saiu pela culatra e explodiu no colo da conspiração, na hora em que o Covid no mundo desmanchava também as verdades contraditórias de uma ciência atônita.

O DEM, que é ao mesmo tempo governo e contra o governo (tem vários ministros no governo, fomenta o governo paralelo de Maia e cobiçava fazer de Mandetta um futuro presidente), preferiu acovardar-se que reagir.

Diante dos episódios desses últimos dias, o bolsonarismo tomou conta do país, dos poderes e dos líderes, fazendo valer sua legitimidade eleitoral e sua autoridade de movimento político orgânico.

É o bolsonarismo, e não Bolsonaro , que está vencendo a resistência golpista do consórcio viral. O país está precisando de líderes para resolver e não para aumentar as crises, e cada dia mais parece que o presidente não governa nem mesmo sua língua nem a ignorância de seus filhos.

Mas, talvez, Bolsonaro nem precise se corrigir muito para convencer seus opositores e desafetos, a medir pelo conteúdo dos argumentos e razões arguidos contra ele e seu exército politico-eleitoral.

Nunca um embate político foi tão pobre de ideias contrapostas e tão fértil de impropério trocados; é como se a inconformação
eleitoral tivesse abolido a razão e a verdade como elementos da cultura do povo.

O jogo vem sendo bruto e continuará a sê-lo. O bolsonarismo , a essas alturas, esmaga a oposição e protege e adora seu bezerro de ouro como troféu conquistado nas eleições de 2018. Direito seu.

A Globo bate em retirada em pleno campo de batalha, acossada, além do mais, pelo fim gradual do isolamento. Maia põe seu pescoço de espiral giratória à forca do centrão , que negocia a própria sobrevivência.

O PT e o lulopetismo escondem Lula de mais um fracasso acachapante e fogem de uma aliança golpista heterogênia e indecente que objetivava tomar o poder pela trama e não pelo voto.

A esquerda comunista , que não serve para nada a não ser para rotular de direita os que estão do outro lado do balcão, esta vai continuar lotando ao menos dois vagões de trem, sem estação de partida e de chegada.

O STF continuará atuando contra o povo mas temente à reação popular – indo e voltando – ainda pondo as togas de molho diante do olhar carrancudo de setores militares que sustentam o governo.

Em suma, o bolsonarismo como corrente de ação política dominante, permanentemente mobilizada por poderosas redes sociais ,não apenas esmaga seus adversários, mas controla o ambiente político e impõe Bolsonaro como o filho das urnas. Até que Bolsonaro aprenda. Ou largue.

Gilvan Freire.


 

‘Acorda Bolsonaro, acorda idiota’: José Nêumanne Pinto condena demissão de Mandetta e não pouca críticas ao presidente – VEJA VÍDEO

 José Nêumanne Pinto não poupou críticas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por sua decisão de demitir o então ministro da saúde Mandetta. Ele chamou o presidente de “idiota” e mandou ele “acordar”.

“O presidente Jair Bolsonaro foi proibido pelo STF, em votação unânime, de impedir decisões de isolamento social decretada por governadores estaduais e prefeitos municipais. Ainda assim, manteve o mesmo trololó negando a ciência adotado pelo resto do mundo e demitiu Luiz Henrique Mandetta do Ministério Saúde, mentindo covardemente sobre ter sido esta uma decisão compartilhada com o demitido, na hora mais imprópria, à véspera do pico da curva de contágio e mortes da pandemia,” destacou.

confira na integra

 

 

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Roberto Noticia  -  Jornalista -  DRT 4511/88 e José Nêumanne Pinto

 

Lúcio Cardim, o cantor -compositor atormentado por Lupicínio Rodrigues

Dom Cardoso

Lúcio Cardim, um cantor paulista nascido em Santos, no ano de 1932, tinha dois desgostos na vida: o primeiro era o de ter alcançado o sucesso somente aos 32 anos; e o segundo é que este mesmo sucesso – Matriz e Filial, eternizado na voz de Jamelão, a partir de 1964 e de Simone, na década de 1970-, era atribuído ao compositor Lupicínio Rodrigues. Por isso, Cardim, que morreu, quando sua música tipo dor de cotovelo começou a subir os degraus da preferência popular, dizia, nas rodas de amigos, que ganhava mais dinheiro com apostas do que com direitos autorais

  Verdade. Ao compor Matriz e Filial, Cardim começou a copiar o estilo de Lupicínio Rodrigues que, em 1932, já era uma legenda no mundo musical. Esta semelhança composicional levava Cardim a reunir amigos endinheirados em cassinos, bares e buates e a perguntar-lhes se alguém sabia quem era o autor do samba-canção Matriz e Filial. Quando ninguém citava o nome dele, Cardim ensaiava um sorriso matreiro, distribuía os cartões de apostas e lançava um desafio: “Não é”, respondia. “Todos vocês estão errados”. Depois, exibia a contracapa do disco e uma certidão da gravadora, provando que ele era o autor do samba, e recolhia as apostas. El Confessava que, com essas apostas, ganhava uma nota.

 Hoje em dia, qual é o boêmio, apaixonado ou freqüentador de cabarés que não conhece esta canção, admirada por todos os amantes brasileiros? Este samba-canção, muito divulgado pela grande mídia, não emprestou sua popularidade ao autor, que teve vida e carreira, perseguidas pela necessidade financeira.. Paralelamente, fez composições de grande sucesso, interpretadas por Cauby Peixoto, Ângela Maria, Jamelão, Simone e outros. Começou a compor aos 16 anos.

    Em 1964, mesmo com o público sempre atribuindo Matriz e Filial e outras composições do santista à caneta de Lupicínio, Cardim, incorporou-a a seu repertório oficial e nunca deixou de interpretá-la em seus shows. Morreu em 1982, em São Paulo, a cidade que amava e onde nasceu e viveu. Era incansável em esclarecer: “Fui eu quem fiz a composição de “Matriz e Filial. Atribuí-la aLupicínio é apenas um equívoco”.

      A confusão que o público fazia, em atribuir Matriz e Filial a Lupicínio Rodrigues, apoiava-se na linha melódica em ritmo de bolero, sempre associada ao clima de “inferninho”, e o tratamento dramático do tema paixão-rivalidade-arrependimento. A composição ainda seria (propositalmente?) lançada por Jamelão, o intérprete preferido de Lupicínio: “Quem sou eu / pra ter direitos exclusivos sobre ela / se eu não posso sustentar / os sonhos dela / se nada tenho e cada um vale / o que tem…

   Mas, quis a história, que o autor desses versos é e sempre foi o santista Lúcio Cardim, personagem da noite, como Lupicínio, e que integrou, em sua época, um restrito grupo de compositores paulistas, reconhecidos e gravados em outros estados. As reflexões e tiradas surpreendentes dos ambientes de cabarés, dominantes na obra de Cardim, podem ser apreciadas em “Matriz e Filial,” que ele chegou a gravar, juntamente com outras composições de sua autoria, como “Etâ, dor de cotovelo”, um LP (o único em toda a sua carreira) intitulado Obra-prima, que estourou nas paradas de sucesso, em 1978.

   Até a grande mídia fazia essa confusão e citava que a canção foi feita por Lupicínio, que gostava de abordar temas de paixões desenfredas e suplicantes em suas músicas. Matriz e Filial, por exemplo, trata de um a mulher muito amada por um admirador pobre, mas que o trocava por outro, bastando que o amante eventual, tivesse mais dinheiro. Mesmo assim, o pobretão a aceitava de volta, quando o endinheirado perdia o interesse pela mulher fatal..
   O cantor/compositor Lúcio Cardim deixou 250 composições, 90 delas gravadas nas mais importantes vozes da época, como as de Jamelão, Ângela Maria, Cauby Peixoto, Altemar Dutra, Nora Ney, Lupicínio Rodrigues, Nelson Gonçalves, Chitãozinho e Chororó, Dupla Ouro e Prata, Wilson Miranda, Maria Bethânia, Marta Mendonça e Simone, sem falar de outros intérpretes que passaram em sua vida..
  Originalmente interpretado por Jamelão e cantado pelo próprio letrista e cantor Lúcio Cardim, Matriz e Filial encabeçou o rol de outras composições boêmias e dores de cotovelo, que competiam, propositalmente,  com as gravações de Lupicínio Rodrigues. Isto deixava transparecer uma hábil manobra publicitária da Odeon, tanto para promover Lupicínio – que era dietor da empresa e seu nome estava em declino –quanto Cardim, que também gravava no mesmo selo?

   Ao fazer shows por países sul-americanos demonstrou simpatia especial pelas guarânias paraguaias, ele mesmo gravando algumas em castelhano, para demonstrar ao público-fã sua intimidade com o ritmo e o idioma dos países fronteiriços com o Brasil.Quando passou a cantar na noite, por insistência do padrasto empregou–se no cais do porto. Teve algumas composições gravadas em 1959. Nesse ano, Oscar Ferreira gravou na Odeon o samba-canção “A voz da razão”, com Alberto Roy.

   Em 1960, teve gravadas as guarânias “Teu amor é minha vida”, parceria com Alberto Roy, por Wison Miranda, e “Você no meu pensamento”, parceria com Mário Zan, por Valdemar Roberto, ambas na Chantecler. Em 1961, o cantor Renato Guimarães gravou a guarânia “Teus Olhinhos” e, no ano seguinte, o samba canção “Deus perdoa”. Ainda em 1961 teve o samba canção  “Juízo final”, gravado por Antônio Martins e o bolero “Sigas sorrindo”, em parceria com Paulo Augusto, gravado por José Lopes.

    Nesse mesmo ano, a guarânia “Conflitos Emocionais”, foi gravada pelo cantor Mário Augusto. . Em 1962, a guarânia “A Borboleta E A Flor”, com Melo Nunes, foi lançada na Continental pelo artista Luis Leão, enquanto o samba canção “Deus Perdoa” foi lançado na Chantecler por Renato Guimarães. Em 1963, o cantor José Haroldo gravou os boleros “Pergunte a Deus”, da parceria dos dois, com declamação de Muybo Cury, e Olavo Ferreira e gravou a guarânia “Tua felicidade” e o bolero “Quem perde ganha”, parcerias com Edson Nenartavis. 

José Cardoso

Advogado e Escritor