Ar condicionado a 24 °C. Economize doença e energia

 Adoro frio. Natural. O de Bananeiras, então… Já o frio de ar condicionado… Só acho bom quando os donos dos ambientes fechados que frequento (cinemas, consultórios médicos, shoppings e restaurantes, principalmente) lembram ou sabem da existência de uma coisa chamada conforto térmico.

Lamentavelmente, em João Pessoa raramente empresário de qualquer dos ramos citados importa-se com a saúde da clientela nesse particular. O frozen, como diria Bruno Filho, é a regra. Até mesmo em clínicas que (em tese) tratam doenças respiratórias. Outro dia, quase sem voz, respirando pela boca e tossindo incessantemente, recorri a um desses serviços de urgência. Lá dentro, fui bombardeado por ventos de potentes splits a 21 graus.

Reclamei. Falei com a moça do balcão que me encaminhava a um dos médicos em atendimento. Disse-lhe que era absurdo manter as salas naquela temperatura, capaz de provocar um choque térmico nos pacientes que do lado de fora, a céu aberto, iriam enfrentar de 28 °C pra cima. As paredes do ‘pronto-socorro’ devem ter prestado mais atenção neste reclamão aqui.

Já a médica que me atendeu, a quem também prestei queixa, nem fazer que me ouvia fez. Cortou-me a reclamação perguntando se eu tinha alergia a algum medicamento, enquanto teclava no computador a requisição dos indefectíveis exames clínicos ou radiológicos que engordam a receita (financeira) da casa. Ainda bem que consulta nos otorrinos de hoje em dia demora pouco, muito pouco, pouquíssimo.

Menos de dez minutos depois de entrar na sala da doutora, de receita (médica) na mão fui embora me convencendo intimamente que essa medicina totalmente dependente de aparelhos, do gênero linha de produção, deve ter alguma parcela de culpa por tanta automedicação no Brasil. Se de um lado afugenta pacientes resmungões feito este blogueiro, do outro faz a festa da indústria farmacêutica, especialmente das marcas que garantem prescrições automáticas ou recorrentes nas clínicas parceiras.

Bem, mas o caso aqui é despertar interesse – quem sabe uma campanha – de combate ao excesso de frio em lugares de fruição coletiva, seja para lazer, seja para justificar minimamente planos de saúde tão caros quanto os que pagamos. O objetivo é chamar a atenção, inclusive das autoridades ambientais e sanitárias, para botar na cabeça dessa gente que ar refrigerado não tem que ficar no frio máximo sempre para mostrar que seu aparelho ou sistema é “bom de torar”.

Só fico imaginando esse pessoal vendendo equipamentos de som. Coitados dos ouvidos de quem entrar na loja. Quanto aos frozenistas juramentados, garanto-lhes que há estudos técnicos abalizados que elegeram 23 ou 24 graus Celsius (a depender do tanto de gente a refrescar) como a temperatura boa e bacana para um país tropical abençoado por Deus e bonito por natureza. Além de tudo, naquele grau o aparelho consome menos energia.

Manter seu split em 23 ou 24 °C é tudo de bom, portanto. Especialmente se a gente vive em uma região como o Nordeste onde a temperatura média anda pela casa dos 27 °C. O que torna verdadeiramente insuportável encarar os 16 ou 17 graus que já vi no mostrador luminoso de uma das usinas de frio do lugar onde costumo tomar meu café da manhã. Ainda bem que o dono do pedaço entendeu e maneirou na pegada de ar. Literalmente.

Pra esquentar, digo, pra terminar, recordo que em espaços cibernéticos ou impressos bem mais vistosos, que me couberam em passado recente, fiz campanha por faixa de pedestres, regularização de calçadas, combate à poluição sonora, fim de estacionamentos privados nas ruas da Capital… Todas parcialmente bem sucedidas porque conseguiram sensibilizar autoridades da vez nas esferas estadual e municipal. Ajudem aí e espalhem mais essa, portanto. Será bom pra todo mundo.

 

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Da Redação com Roberto Noticia  e Rubens Nóbrega

 

As opções da deputada Danielle Ribeiro para definir sua opção em disputar o Senado

 Estamos chegando à última semana de julho e às vésperas do início do prazo para realização das convenções partidárias que escolherão os candidatos das coligações que disputarão a eleição de 2018. Para manter a tradição, o Partido Progressista do ex-ministro do governo Dilma Rousseff e atual líder do governo Temer na Câmara, Aguinaldo Ribeiro, não sabe ainda se é governo ou oposição.

 

O motivo para essa indefinição todo mundo sabe: não se trata, por óbvio, de questões de ordem programáticas ou ideológicas, mas de cálculos de várias ordens que apontem o melhor caminho para eleger a irmã de Aguinaldo, a deputada estadual Daniela Ribeiro, para uma das vagas ao Senado.

Escolhida a noiva dessa eleição, com as exceções de praxe do PSTU e do PSOL, a ex-oposicionista Daniela conversa com tudo e com todos. Ela já esteve mais próxima de anunciar a entrada na chapa liderada pelo PSB para fazer companhia ao conterrâneo campinense e até então tradicional adversário político, Veneziano Vital do Rego, um dos candidatos do PSB ao Senado.

Mas, depois que o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, lançou à mesa de negociação o ás da candidatura de sua esposa, Maísa Cartaxo, à suplência de Daniela, o ânimo governista da deputada arrefeceu.

E o motivo é que Daniela Ribeiro tem muito a ganhar quando amarra sua candidatura com a de Maísa Cartaxo no maior colégio eleitoral do estado onde ainda é pouco enraizada. Com a vantagem adicional de que, em João Pessoa, o eleitorado de Cartaxo não torceria o nariz para Daniela, como tende a fazer o eleitorado ricardista − é sempre bom lembrar que, em 2010, Cássio, o então “senador de Ricardo”, foi derrotado em João Pessoa por outro campinense, mas de estatura política muito menor, Vital do Rêgo Filho.

Como aconteceu com Cássio, e agora num ambiente de muito mais radicalização política, Daniela deve passar muitos constrangimentos ao longo da campanha, tendendo a sofrer com o “fogo amigo” dos eleitores de João Azevedo, e até mesmo de candidatos que estarão na coligação “socialista”, como, aliás, já está acontecendo. Nos grandes centros, Daniela viverá um questionamento permanente da base social do PSB e PT, que, registre-se, é a mesma.

Motivo principal: o irmão de Daniela Ribeiro, o deputado federal Aguinaldo Ribeiro, parlamentar da base do governo petista até às vésperas do impeachment, mudou de posição depois de turvas negociações para aderir ao golpe parlamentar que depôs Dilma Rousseff da Presidência. Hoje, Aguinaldo é um dos líderes do governo Temer no Congresso.

Será muito engraçado, para não dizer vergonhoso, ver a sigla do PT ao lado da do PP compondo a coligação liderada pelo PSB, cuja principal liderança na Paraíba, o governador Ricardo Coutinho, teve papel de destaque na luta contra o impeachment. Mas, como esse tipo de coerência anda escassa na feira das alianças na Paraíba, Daniela e o PP podem incluir entre suas opções, ao ponto de ser paparicada, dividir o palanque com ferrenhos adversários.

Além de tudo, ao apoiar o candidato governista, Daniela vai passar boa parte do tempo explicando mudança tão repentina de discurso, depois de quatro anos como deputada do bloco oposicionista na Assembleia, quando ocupou por diversas vezes a tribuna para desferir ataques ao atual governo.

Tudo isso certamente compõe os cálculos dos Ribeiros para tomar a decisão de qual palanque compor em 2018. Talvez tenha chegado a hora da família incluir em seus cálculos os ganhos associados à coerência no discurso, fidelidades às alianças e trajetórias assumidas. Além de um toque, mesmo que seja para dar um leve sabor a essa anódina maneira de tratar as diferenças, de identidade política e ideológica.

Na chapa do PSB, Daniela vai ter a estrutura do governismo e da máquina eleitoral do PSB, sobretudo no interior − mas, é bom lembrar que, em 2014, José Maranhão se elegeu senador derrotando sozinho as máquinas eleitorais do governo e da oposição, − mas vai perder discurso e enfrentar tensões internas que atrapalharão muito sua candidatura (e Daniela sabe mais ou menos onde está pisando devido a experiência de 2012 quando disputou a Prefeitura de Campina em aliança informal com o PT).

Na chapa de Lucélio Cartaxo, Daniela terá suporte nas maiores cidades do estado, aquelas com mais de 20 mil eleitores e onde reside mais da metade do eleitorado paraibano, sobretudo em João Pessoa, Campina Grande, Santa Rita, Guarabira, Patos, Sousa, Cajazeiras, só para citar as maiores prefeituras controladas pela oposição. De quebra, ainda manterá a coerência das alianças, do discurso, e com os valores políticos e ideológicos que sua atuação parlamentar exprime cotidianamente, aspectos que o eleitor pode começar a prestar atenção a partir de 2018.

O exemplo da Croácia

 Nossa seleção brasileira ficou pelo caminho na Copa do Mundo. Nada impede que possamos aprender e treinar com os que seguiram.

Vem da Croácia, novata em copas, um belo exemplo. E não é só pelo futebol que rendeu chegada à final.

A presidente do País, Kolinda Grabar-Kitarovic, tirou dias de folga de suas atividades para incentivar a seleção croata.

O mérito, entretanto, não está no espírito de torcedora da política.

Para acompanhar o time, todos os dias fora de seu mister estão sendo devidamente descontados de sua remuneração oficial.

Kolinda paga o próprio ingresso. Nenhum centavo patrocinado pelos cofres públicos, como costuma ser por aqui em terras verde-amarelas.

Como não viajou a trabalho, a presidente da Croácia pegou avião de carreira até a Rússia. E pagou a passagem do próprio bolso.

Gestos políticos que já fazem da Croácia, uma pequena nação recém-emancipada, campeã.

Porque, fora de campo, a líder do País já fez um gol.

Imagine quanto seria gasto e qual tamanho do aparato de uma viagem presidencial brasileira à uma Copa.

Pra nós, fica a lição.

No país do futebol, no esporte dos exemplos de gestão do dinheiro público, nossos governantes brasileiros só dão bola fora.

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Da Redação com Eron Cid

PROTAGONISTA NO ESCÂNDALO DE CABEDELO: ‘Roberto Santiago é o Marcelo Odebrecht da Paraíba’

 Quem convive com Roberto Santiago diz que ele é um homem trabalhador.

Do tipo que não resiste a um prego e um martelo.

O empresário mais famoso e bem sucedido da cidade gosta de colocar a mão na massa.

De várias texturas e calibres – segundo nos revela, em denúncia formal, o Ministério Público da Paraíba.

A mão do “Mago do shopping” parece ter poderes miraculosos, também, sobre parte da mídia.

A transforma numa massa rala, sem consistência.

E com disposição zero para dar forma e tons às “obras” pouco republicanas que Roberto Santiago tem criado nos bastidores da política.

Burilada e transformada em matéria etérea, essa parcela dos fazedores de notícias produz na cobertura da Operação Xeque-mate um fenômeno vergonhoso:

Transforma, em sujeito oculto, o personagem principal de um dos esquemas de corrupção mais vorazes já descortinados pela polícia do Estado.

Mencionado de relance. Tratado com deferências e salamaleques.

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O nome daquele que não se pode nomear parece queimar em nossas bocas.

Pronunciamos rápido. Comendo algumas letras, pulando vogais.

Ignorando solenemente o teor da denúncia do MP, que revela – com todas as consoantes – a participação maiúscula de Roberto Santiago no esquema que sugou o sangue e a medula óssea do povo de Cabedelo.

Diferente do que nos sugere a cobertura jornalística, ele não foi um figurante desse enredo.

O Marcelo Odebrecht made in Paraíba não se encaixa nem mesmo no papel de coadjuvante.

Roberto Santiago é protagonista.

Roteirizou e atuou – com sua carruagem importada – os capítulos mais tensos da narrativa criminosa de Leto Viana e sua gangue.

Comprando seu mandato. Apoiando seus desmandos. Colhendo o engavetamento de projetos que rivalizariam com suas empresas.

A Paraíba, que o acolheu e o fez enriquecer, não merecia tanta vilania.

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Assim como não merece a canastrice de uma parcela graúda da imprensa que só sabe chutar cachorro morto.

E se encolhe com o rangido dos leões.

Fonte: Adriana Bezerra

Lula É Vítima Da Própria Cobiça, Soberba E Desonestidade. Acabou Perdendo Tudo Que Pensava Ser Seu

 Nem аіndа fоі рrеѕо, e o ex-presidente Lulа já está раgаndо por todos оѕ seus ресаdоѕ. E сrіmеѕ. Gаnаnсіоѕо e аrrоgаntе, o реtіѕtа fоі durаmеntе аtіngіdо реlаѕ соnѕеԛuênсіаѕ dе seus еrrоѕ hіѕtórісоѕ e perdeu рrаtісаmеntе tudо que tіnhа. Fісоu ѕеm o tãо querido sítio de Atіbаіа, ѕеm o triplex, ѕеm a соbеrturа еm Sãо Bеrnаrdо, sem as раlеѕtrаѕ, sem o tеѕоurо que rоubоu dо Pаláсіо dо Plаnаltо, sem a mulhеr, ѕеm moral e ѕеm сrеdіbіlіdаdе. Lulа é o primeiro еx-рrеѕіdеntе dо раíѕ a ser соndеnаdо роr сrіmе de соrruрçãо e lаvаgеm de dіnhеіrо.

Nunca o efeito bumerangue foi tãо devastador nа vіdа dе um sujeito. Me fаz lеmbrаr umа dаѕ раѕѕаgеnѕ mаіѕ рrоѕаісаѕ dо lіvrо Zorba, o Grego, de Níkоѕ Kazantzákis. Aсоmраnhе abaixo:


“Fui dеіtаr-mе еm minha саbіnа e реguеі um lіvrо: Buda gоvеrnаvа аіndа meus реnѕаmеntоѕ. Lі o Dіálоgо dе Buda e o Pаѕtоr,ԛuе nos últіmоѕ tempos mе еnсhіа dе раz e segurança.20

O Pаѕtоr – Mіnhа rеfеіçãо está рrоntа, mіnhаѕ оvеlhаѕ сuіdаdаѕ. À роrtа de minha cabana está passando o ferrolho, e mеu fоgо está асеѕо. E tu, сéu, роdеѕ chover quando quiseres!

Budа – não preciso mаіѕ nem dе comida nеm dе leite. Os vеntоѕ são mеu teto, mеu fоgо ѕе араgоu. E tu сéu, роdеѕ chover ԛuаndо quiseres!

O Pаѕtоr – tenho bois, tenho vacas, tenho оѕ раѕtоѕ dе meu pai,e um tоurо раrа cobrir mіnhаѕ vacas. Eu tu, сéu, роdеѕ сhоvеr ԛuаntо ԛuіѕеrеѕ!

Budа – nãо tеnhо bois nеm vасаѕ. Nãо tenho раѕtоѕ. Não tenho nаdа. Não tenho mеdо dе nada. E tu, сéu, роdеѕ сhоvеr quanto quiseres!

O Pаѕtоr – tеnhо umа раѕtоrа dócil e fіеl. Há аlgunѕ anos еlа é mіnhа mulher, e sinto-me fеlіz еm brіnсаr соm еlа à noite. E tu, сéu, роdеѕ сhоvеr ԛuаndо ԛuіѕеrеѕ.

Buda – tеnhо umа аlmа dócil e livre. Há аlgunѕ anos eu a еxеrсіtо e еnѕіnо-lhе a brіnсаr comigo. E tu, сéu, podes сhоvеr ԛuаndо ԛuіѕеrеѕ.

Essas duаѕ vozes fаlаvаm ainda quando vеіо o sono. O vеntо se tіnhа lеvаntаdо dе novo, e аѕ оndаѕ ԛuеbrаvаm ѕоbrе a еѕсоtіlhа dе vіdrо grоѕѕо. Eu vаgаvа соmо fumаçа еntrе a vigília e o sono. Uma violenta tеmреѕtаdе саіu, оѕ рrаdоѕ еѕсurесеrаm, оѕ bоіѕ, as vасаѕ e o tоurо fоrаm trаgаdоѕ. O vento аrrаnсоu o tеlhаdо da cabana e o fоgо араgоu-ѕе. A mulhеr deu um grito e caiu morta na lama. E o раѕtоr соmеçоu a lаmеntаr-ѕе; ele grіtаvа, еu nãо entendia o que dіzіа, mаѕ ele grіtаvа; e еu mеrgulhаvа саdа vеz mаіѕ no ѕоnо, deslizando соmо um реіxе nо mаr.”

Lula está grіtаndо.

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Da Redação com Roberto Noticia