Ex-governador Ricardo Coutinho de costas para os ideais

Por Lúcio Flávio Vasconcelos

O poder não é neutro, já nos ensinava o filósofo Michel Foucault.

Ele pode ser positivo ou negativo. Só depende das nossas atitutes.

Pode construir coisas belas, como as catedrais medievais, ou destrutivas, como as bombas atômicas do século XX.

O poder é assim: edifica, produz. Mas também fascina, deslumbra, vicia.

Quem o exerce dificilmente retorna a ser o mesmo que era.
A pessoa se transforma ou se revela. Depende do grau de poder que se teve. Varia de acordo com seus princípios.
Ricardo Coutinho teve muito poder na nossa província.

Foi vereador, deputado, prefeito e governador. Fez seu sucessor. Soube exercer o poder como poucos.
Mas, no final do seu mandato, demonstrou que não sabe viver sem usufruir do poder.

Primeiro, queria criar uma guarda particular com policiais pagos pelo povo da Paraíba. A reação da sociedade foi tamanha que ele desistiu da tropa pretoriana.

Em segundo lugar, mesmo sendo proibido pela justiça, passou a receber, integralmente, o salário de governador, no valor de 23 mil e 500 reais.

Em terceiro lugar, mesmo não tendo nenhum cargo federal ou estadual, utiliza do privilégio de circular com carro e motorista da Infraero.

Na democracia, o poder é limitado pelas leis, para todos.
A democraia impôe limites. Mesmo aqueles que já usufruiram do poder quase absoluto, deve saber que o poder é fugaz.
Eterno deve ser só nosso desejo de justiça e equidade social.

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Da Redação com Roberto Noticia e Lúcio Flávio Vasconcelos