Que as áreas de educação e saúde são ‘desculpas’ eleitorais, desde que se vota no Brasil, não há dúvidas.
Os demagogos até conseguem atualizar o discurso, mesmo na aparente impossibilidade de renovação.
O êxito do sequestro orçamentário em ambas as áreas esconde duas manobras dos ladrões oficiais: fixar percentual compulsório obriga a liberação de verbas, independente da existência de recursos, bem assim a ‘invenção’ de projetos.
Na saúde, há um predomínio às construções e às compras em grande escala. A licitação foi criada para o poder público comprar caro e o governante roubar. Disso, ninguém mais desconfia.
Raramente há funcionalidade na obra e fornecimento de material de qualidade.
Na educação, permitiu-se uma absurda concentração de recursos no ensino superior, seja de forma direta, inventando universidades e cursos, seja de forma indireta via FIES.
Esses dois modelos são excelentes meios de concentração de renda, que se vendem como apelo social.
Se o governo terceirizasse os serviços, VENDENDO OS MERCADOS QUE MONOPOLIZA, e concedesse às famílias esses recursos para que elas gerenciassem o pagamento - e o consumo, seria muito mais prudente.
Como esse monopólio miserável atrai todo tipo de ladrão, VESTIDO SEMPRE DE TAUMATURGO, é preferível que os recursos cheguem às famílias, minguando no orçamento, porque tubarão não morde piaba.
No Egito bíblico, José ensinou que esses ciclos econômicos, com intervenção e ausência do poder público, devem ocorrer, sempre que algum motivo cultural ou sazonal interfira no processo econômico.
Nesta fase brasileira atual, com predomínio de governantes ladrões, é preferível que a população acesse o orçamento.
“Dixi et salvavi animam meam.”