Por Fátima Maranhão:
Por Fátima Maranhão:
Jatobá
Certa vez o filósofo grego Aristóteles, com toda sua sapiência disse: “Que vantagem têm os mentirosos? A de não serem acreditados quando dizem a verdade”. Pois bem, o vereador de João Pessoa, Marmuthe Cavalcanti (PSL) deve tomar para si tal ensinamento, uma vez que, de forma no mínimo equivocada, postou em suas redes sociais que a Caixa Econômica Federal (CEF) estaria abrindo a primeira agência daquela instituição financeira no bairro do Valentina Figueiredo em decorrência de um requerimento que partiu do seu gabinete no ano de 2014.
Conseguimos a aprovação da Caixa Econômica no Valentina, desde 2014, que solicitamos através do Requerimento 1692/2013. Após reuniões com representantes do banco, em João Pessoa e em Brasília, prometeram instalar esta agência, fizeram o projeto, e até enviaram técnicos ao local.
Livro-bomba de Eduardo Cunha: Tchau Querida – O Diário do Impeachment
Eu não duvido do expediente. Afinal, é dever de um agente público eleito pelo voto popular solicitar melhorias para a sociedade. Mas ocupar as plataformas digitais para postar absurdos é algo sério, podendo ser tratado, inclusive, como uma fake news.
E digo isso com a mais pura tranquilidade, pois todos sabem que o prefeito Cícero Lucena (PP), ao lado da senadora Daniella Ribeiro (PP), foi a Brasília em dezembro do ano passado, a fim de ter uma audiência com presidente da CEF, Pedro Guimarães, cujo assunto da agência no Valentina Figueiredo entrou na pauta. Além dessa visita, o progressista manteve compromissos em outros órgãos federais.
A visita do chefe do Executivo de João Pessoa também foi intermediada pelo deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP), recebendo o respaldo dos vereadores que integram a base governista de Cícero Lucena, cuja luta por uma agência da CEF no Valentina é classificada pelos moradores do bairro como histórica.
Então, Marmuthe Cavalcanti, ao postar tal luta histórica, “esqueceu” de mencionar os nomes de Cícero, Daniella, Aguinaldo e dos colegas da Câmara Municipal de João Pessoa. Além de não registrar que Pedro Guimarães esteve in loco no Valentina Figueiredo com os já citados, no intuito de “bater o martelo” é anunciar a instalação da instituição financeira naquele bairro.
Conseguimos a aprovação da Caixa Econômica no Valentina, desde 2014, que solicitamos através do Requerimento 1692/2013. Após reuniões com representantes do banco, em João Pessoa e em Brasília, prometeram instalar esta agência, fizeram o projeto, e até enviaram técnicos ao local.
— Marmuthe Cavalcanti (@marmutheJP) January 22, 2021
Por Eliabe Castor
Por Wellington Farias
A notícia mais recente gravitando no mundo da comunicação paraibana: o radialista Nilvan Ferreira está de volta ao Sistema Correio de Comunicação. Irá ancorar na – TV e não no rádio – um programa de perfil policial e popularesco.
Nada de política. Pelo menos por enquanto…
Em se confirmando o que se diz, Nilvan limitado a um programa de TV em que a política partidária não emplaca, denota uma estratégia do poderoso Sistema Correio.É o que circula por aí nos bastidores dos poderes, nos restaurantes, bares e conversas amiúde.
Carente de bons e expressivos quadros (do ponto de vista de amealhar audiências), o Correio não pode prescindir de um comunicador dessa grandeza. Mas também não é prudente deixá-lo de melé solto, porque, depois da campanha eleitoral, Nilvan passou a incorporar uma afronta aos dois maiores orçamentos do Estado: o do Governo e o da Prefeitura de João Pessoa.
Quem viver verá. Pelo menos por um bom tempo, as abordagens polêmicas de Nilvan correrão por fora das críticas ao governador João Azevêdo e ao prefeito Cícero Lucena.
Afinal, na primeira campanha eleitoral – em que disputou de forma surpreendente a Prefeitura de João Pessoa – o comunicador cajazeirense sentou a pua em Cícero Lucena, aliado da poderosa família Ribeiro e do governador João Azevêdo.
De volta ao Sistema Correio, o tom de Nilvan agora será outro. Ou melhor, os assuntos serão outros: descamisados presos, negros sendo enxotados a coturnos, uma reclamaçãozinha leve de um telespectador aqui, outra acolá, e não passa disso. Nem pensar em bater na gestão de Cícero Lucena.
Pelo menos por enquanto será assim. Em se comportando como manda o figurino, Nilvan naturalmente poderá retornar às ondas sonoras da Rádio Correio, quem sabe até ao Correio Debate, de onde nunca deveria ter saído.
A saída de Nilvan deu uma afundada violenta no programa. No que pese a competência indiscutível de Victor Paiva e Lázaro Farias, estão faltando pimenta, polêmica e opiniões opostas em discussão produtiva.
É claro que Nilvan pode voltar ao Programa. Competência tem de sobra.
Deixe a poeira baixar! Devem ter soprado no ouvido dele…
Política
Nilvan nunca deveria ter deixado a comunicação. Ali é o seu lugar, o seu mundo, é o que ele sabe fazer de melhor. Política? Talvez seja uma furada.
Tudo bem que ele teve uma votação surpreendente, mas provavelmente por conta de uma situação atípica. Um fenômeno. E, nem sempre, fenômeno se repete.
Fala-se que Nilvan irá presidir o MDB. Pode ser, mas não tem tamanho, esperteza e história política suficiente para ter um partido desse tamanho e com essa história para chamar de seu.
Tem gente maior na fila, e general não bate continência para soldado raso. A não ser na Presidência da República, onde o capitão que foi compulsoriamente jogada para a Reserva, para não ser expulso do Exercito por indisciplina.
Neste momento especialmente atípico para todo mundo, me fez refletir sobre mudanças. E sobre reações às mudanças. Não vou falar de ‘novo normal’ porque, sinceramente, não sei qual será esse ‘novo normal’ e, sendo engenheira por formação, sigo tendência mais pragmática. Claro que a intuição ajuda muito. Mas isso é tema para outra conversa.
O fato é que estar à frente de transformação digital e TI em uma grande empresa de alimentos — setor considerado essencial e, assim, necessário que opere em sua capacidade plena — me colocou no meio de um turbilhão. Do dia para a noite, tive de desconstruir rotas e construir planos com minha equipe. Do dia para a noite, agreguei muitos colegas de outras áreas em força-tarefa poderosa constituída para responder às necessidades imediatas do negócio. Do dia para a noite, estabeleci uma rotina diferente em casa, com meu filho, meu marido, meus pais, meus amigos. Do dia para a noite, reinventei o home office para, mesmo à distância, permanecer perto das pessoas, dos times, dos parceiros.